terça-feira, novembro 27, 2007

O presidente da Confederação da Indústria Portuguesa (CIP) lamentou, esta segunda-feira, a decisão tomada pelos industriais da construção civil de abandonarem a CIP e admitiu foi longe demais nas suas afirmações sobre a situação fiscal daquelas empresas.


"Tenho pena porque fazíamos um grande trabalho, mas enfim as coisas são como são. A associação é livre", afirmou Francisco Van Zeller em declarações prestadas à rádio TSF, admitindo ter-se excedido ao apontar a construção civil como um dos sectores onde a fraude fiscal é praticada. "Não devia ter dito isso, porque a situação fiscal só é irregular quando os tribunais condenam”, sublinhou adiantando que “se os tribunais não condenam a situação não tem nada de ser condenada". Francisco Van Zeller revelou que tentou desculpar-se e dar explicações, que os industriais da construção civil não aceitaram.A Federação Portuguesa da Indústria da Construção e Obras Públicas (FEPICOP) anunciou sexta-feira ter decidido abandonar a CIP depois de Francisco Van Zeller, ao comentar declarações do secretário de Estado das Finanças, Amaral Tomás, ter referido a construção civil como um dos sectores onde a fraude fiscal é praticada.Na altura, o presidente da FEPICOP, Reis Campos, fez questão de salientar que a federação a que preside “sempre entendeu que a CIP deve ter uma posição enérgica e frontal de defesa dos seus associados, especialmente quando é lançada qualquer suspeição vaga e genérica, o que não aconteceu".



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“Enraizou-se a convicção de que as grandes empresas não cometem fraude, mas a realidade é diferente do que se pensa”



... Mau....



Qualquer dia descobrem que as empresas adulteram livros de contabilidade, que não brincam em concorrência perfeita, e outras coisas do estilo....

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