Quase me esquecia!
Como quase me esquecia da tradição, este ano levam bónus!
E mainada!
Advertência: Pode causar danos graves e permanentes ao sistema gastrointestinal. Irritante se inalado em pequenas doses, danoso ou mortal em grandes doses. Perigoso para a pele. Os sintomas vão desde irritações leves a úlceras graves. Perigoso para os olhos. Pode causar queimaduras, danos na córnea e no tecido conjuntivo. (Praí)
quarta-feira, dezembro 23, 2009
quinta-feira, dezembro 03, 2009
Lógica e equilíbrio
Supostamente, o aquecimento global deve-se ao aumento da concentração de C02 na atmosfera.
Como qualquer jardineiro de meia tigela sabe (até mesmo os janados que têm umas plantas de marijuana no armário - aliás, principalmente esses) um aumento de C02 na atmosfera é benéfico para as plantas, que ficam mais farfalhudas e com mais matéria prima para realizarem a fotossíntese e consequentemente transformar em 02. Assim, um aumento no C02 atmosférico levaria a um aumento da massa das plantas, árvores, flores etc. e a um consequente aumento na sua produção de 02, o que restabeleceria um equílibrio.
Para quem não conhece o assunto, aqui fica a deixa: é uma maneira de aumentar impostos sem grande contestação por parte da populaça. Até respirar deveria pagar imposto, já que se tratam de emissões de C02. E criar procura onde ela não existe. Como nas eólicas, por exemplo.
Se estivéssemos realmente preocupados, talvez fosse boa ideia limpar a cagada que existe ali prós lados do oceano pacífico. Entre outras cagadas que para aí existem.
Como qualquer jardineiro de meia tigela sabe (até mesmo os janados que têm umas plantas de marijuana no armário - aliás, principalmente esses) um aumento de C02 na atmosfera é benéfico para as plantas, que ficam mais farfalhudas e com mais matéria prima para realizarem a fotossíntese e consequentemente transformar em 02. Assim, um aumento no C02 atmosférico levaria a um aumento da massa das plantas, árvores, flores etc. e a um consequente aumento na sua produção de 02, o que restabeleceria um equílibrio.
Para quem não conhece o assunto, aqui fica a deixa: é uma maneira de aumentar impostos sem grande contestação por parte da populaça. Até respirar deveria pagar imposto, já que se tratam de emissões de C02. E criar procura onde ela não existe. Como nas eólicas, por exemplo.
Se estivéssemos realmente preocupados, talvez fosse boa ideia limpar a cagada que existe ali prós lados do oceano pacífico. Entre outras cagadas que para aí existem.
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domingo, novembro 22, 2009
Segredo de (in)Justiça ou diferenças no trato
Caso A:
O Procurador-geral da República, Pinto Monteiro, tem neste momento em mãos cinco escutas, de conversas entre José Sócrates e Armando Vara, a que vai dar um destino que tornará público até ao fim da semana, anunciou no sábado em comunicado. Havendo um inquérito, pode, se assim o entender, levantar o segredo de justiça, único caso em que o conteúdo dos autos poderá ser tornado público.
Caso B:
Os dados confidenciais de utentes e empresas que constam de documentos judiciais foram encontrados no caixote do lixo do Palácio da Justiça, em Lisboa, de acordo com uma investigação da agência Lusa. O Sindicato dos Funcionários Judiciais não percebe como é que isto aconteceu.
Vamos a ver.... Ou não.
O Procurador-geral da República, Pinto Monteiro, tem neste momento em mãos cinco escutas, de conversas entre José Sócrates e Armando Vara, a que vai dar um destino que tornará público até ao fim da semana, anunciou no sábado em comunicado. Havendo um inquérito, pode, se assim o entender, levantar o segredo de justiça, único caso em que o conteúdo dos autos poderá ser tornado público.
- Unfolding:
O procurador-geral da República (PGR), Pinto Monteiro, abriu um inquérito relativamente a algumas escutas envolvendo José Sócrates, mas o mesmo não visa o primeiro-ministro. O processo é aberto contra desconhecidos, já que o PGR entende que não podendo usar as escutas é obrigado a desconhecer quem seria o interlocutor de Armando Vara.
Caso B:
Os dados confidenciais de utentes e empresas que constam de documentos judiciais foram encontrados no caixote do lixo do Palácio da Justiça, em Lisboa, de acordo com uma investigação da agência Lusa. O Sindicato dos Funcionários Judiciais não percebe como é que isto aconteceu.
- Unfolding:
O Sindicato diz ainda que o Palácio da Justiça tem todos os meios para a destruição dos processos e exige o apuramento de responsabilidades neste caso.
Vamos a ver.... Ou não.
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quinta-feira, novembro 19, 2009
Face oculta = águas de bacalhau
É normal... É muito normal... Casos desses até no tempo da velha senhora...
Contam-se sem dedos os casos deste calibre que acabaram com alguém na choça.
Mas são precisas umas quantas mãos para contar os que vão havendo.
Quais são as probabilidades de tal evento?
Contam-se sem dedos os casos deste calibre que acabaram com alguém na choça.
Mas são precisas umas quantas mãos para contar os que vão havendo.
Quais são as probabilidades de tal evento?
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quarta-feira, novembro 18, 2009
Piada Fácil
«É obrigação fundamental do Estado apoiar os artistas», diz ministra
Diria mesmo mais.... Nos dias que correm, aparenta também ser obrigação fundamental do Estado apoiar os "artistas".
Diria mesmo mais.... Nos dias que correm, aparenta também ser obrigação fundamental do Estado apoiar os "artistas".
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segunda-feira, novembro 09, 2009
A Nemesis do povo
Não deixa de ser engraçado que aneop seja um semordnilaps ou um volvograma ou hetero-palindroma ou um semi-palindroma ou um meio-palindroma ou um minorete ou um anagrama reversível ou anadroma ou antigrama ou lá como chamam a isso de Poena.
É… engraçado, vamos lá. É como ter a Junta Autónoma de Estradas à beira do IP5.
anfim…
É… engraçado, vamos lá. É como ter a Junta Autónoma de Estradas à beira do IP5.
anfim…
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quarta-feira, novembro 04, 2009
Olha, 500 posts....
... e as contas públicas continuam controladas...
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sábado, outubro 31, 2009
Remember that!
* Calcium hydroxide, Ca(OH)2 (about 75%),
* Water, H2O (about 20%),
* Sodium hydroxide, NaOH (about 3%), and
* Potassium hydroxide, KOH (about 1%).
Soda lime
* Water, H2O (about 20%),
* Sodium hydroxide, NaOH (about 3%), and
* Potassium hydroxide, KOH (about 1%).
Soda lime
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quarta-feira, outubro 28, 2009
Economices...
As empresas vivem dos apoios que o estado concede, e dos proveitos dos exercícios, ambos advêm dos contribuintes, através de impostos, taxas várias, e compras, pagos com o vencimento que recebem nas empresas, que também pagam impostos e taxas, e que vivem dos apoios que o estado concede....
É só a mim que isto faz um pouco confusão?
É só a mim que isto faz um pouco confusão?
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sábado, setembro 26, 2009
Sondagem
Direita volver, bloco de esquerda a crescer.
Mais estadismo, menos estadistas, o estaticismo do costume.
E pronto, é isto... Nada de novo.
Mais estadismo, menos estadistas, o estaticismo do costume.
E pronto, é isto... Nada de novo.
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quarta-feira, setembro 16, 2009
Asfixia democrática...
... é a designação que se dá quando as agências noticiosas estão de tal forma entretidas a fabricar notícias para apoiar/desapoiar uns ou outros candidatos que se esquecem que lá fora há um mundo real onde volta e meia acontecem coisas, tipo esta, que efectivamente até poderiam ascender à categoria de, vamos lá, notícias, e que calhando só tem 3 resultados relevantes no google, do JN, que é uma cópia do artigo em Cidadão Repórter, e de um blog amigo.
Deve ter passado despercebido... Afinal era só um incêndio a mais de 50 metros de altura numa estrutura que só deve pesar umas toneladas e que a ter problemas numa das suas pás poderia ficar assim a puxar para o desequilibrado... Sendo ao pé da A8, até compreendo... Numa palavra e num sinal de pontuação: Xulos! Já três pneus incendiados em Braga tem direito a 4 resultados relevantes na 1ª página de resultados do mesmo conhecido motor de busca...
Às tantas o deserto do outro fica mais para norte ( quiçá vai ali até Torres Vedras ) e se um gerador eólico pegar fogo no deserto não arde ( se ninguém estiver a ver... ) ...
Deve ter passado despercebido... Afinal era só um incêndio a mais de 50 metros de altura numa estrutura que só deve pesar umas toneladas e que a ter problemas numa das suas pás poderia ficar assim a puxar para o desequilibrado... Sendo ao pé da A8, até compreendo... Numa palavra e num sinal de pontuação: Xulos! Já três pneus incendiados em Braga tem direito a 4 resultados relevantes na 1ª página de resultados do mesmo conhecido motor de busca...
Às tantas o deserto do outro fica mais para norte ( quiçá vai ali até Torres Vedras ) e se um gerador eólico pegar fogo no deserto não arde ( se ninguém estiver a ver... ) ...
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Zen
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sábado, agosto 29, 2009
Conveniente
29 Agosto 2009 - 00h30
INE: Indicadores de conjuntura melhoraram em Agosto
É sempre porreiro ver que o mês ainda não chegou ao fim mas os indicadores já foram medidos e calculados e manipulados.
É tipo o Usain Bolt ganhar uma corrida antes de cortar a meta, ou o Benfica ganhar 3 pontos em 81 minutos.
Mesmo que fosse verdade, será que não tem nada a ver com o turismo e com os gajos do meu querido mês de Agosto, que pra cá vieram queixar-se dos preços altos?
E que tal falar de outras estatísticas, ausentes desde 2004? O primeiro comentário ao artigo em consideração dá uma pista sobre o que estou a falar...
Não saímos da recessão pá... Fomos lá fora fumar um cigarro!
INE: Indicadores de conjuntura melhoraram em Agosto
É sempre porreiro ver que o mês ainda não chegou ao fim mas os indicadores já foram medidos e calculados e manipulados.
É tipo o Usain Bolt ganhar uma corrida antes de cortar a meta, ou o Benfica ganhar 3 pontos em 81 minutos.
Mesmo que fosse verdade, será que não tem nada a ver com o turismo e com os gajos do meu querido mês de Agosto, que pra cá vieram queixar-se dos preços altos?
E que tal falar de outras estatísticas, ausentes desde 2004? O primeiro comentário ao artigo em consideração dá uma pista sobre o que estou a falar...
29 Agosto 2009 - 16h41 | Rogerio-Irlanda
Saiu? Por isso eu e a minha Filha tivemos de abandoner Portugal, para Trabalhar no Estrangeiro.
Não saímos da recessão pá... Fomos lá fora fumar um cigarro!
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terça-feira, agosto 25, 2009
Convicção da ministra da Saúde
Gripe A: até 95% dos casos em Portugal serão ligeiros
Entre 90 a 95 por cento dos casos de infecção de Gripe A em Portugal serão ligeiros.
Quem o defendeu foi a ministra da Saúde, Ana Jorge, que, numa “tertúlia” sobre saúde em Santarém nesta segunda-feira, disse ainda esperar que a vacina chegue a tempo de evitar a propagação generalizada da doença.
Ana Jorge disse ainda estar a contar com alguma sobrecarga nos centros de saúde no início do Inverno.
Em Portugal e no resto do mundo, mas pronto...
Não obstante, deu o aval para que se comprem mais uns milhões de vacinas... Espero bem que as novas vacinas cheguem a tempo juntar ao Tamiflu que (supostamente) já temos e que está a ser guardado pelos ninjas da GNR, para que 5 milhões de doses possam evitar a propagação generalizada da doença que se infectasse toda a população do burgo, estatisticamente falando, mataria 55555 pessoas.
Gripe A: até 95% dos casos em Portugal serão ligeiros
Entre 90 a 95 por cento dos casos de infecção de Gripe A em Portugal serão ligeiros.
Quem o defendeu foi a ministra da Saúde, Ana Jorge, que, numa “tertúlia” sobre saúde em Santarém nesta segunda-feira, disse ainda esperar que a vacina chegue a tempo de evitar a propagação generalizada da doença.
Ana Jorge disse ainda estar a contar com alguma sobrecarga nos centros de saúde no início do Inverno.
Em Portugal e no resto do mundo, mas pronto...
Não obstante, deu o aval para que se comprem mais uns milhões de vacinas... Espero bem que as novas vacinas cheguem a tempo juntar ao Tamiflu que (supostamente) já temos e que está a ser guardado pelos ninjas da GNR, para que 5 milhões de doses possam evitar a propagação generalizada da doença que se infectasse toda a população do burgo, estatisticamente falando, mataria 55555 pessoas.
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sexta-feira, julho 03, 2009
Boa noite e um queijo!
Fónix, esta notícia dava para tantos títulos.... Assim de repente, lembro-me dos seguintes:
- Ministro despedido após publicidade a Barrancos
- Paneleirices...
- Lay-offs na AutoEuropa e encerramento da Quimonda lançam mais uma pessoa para o desemprego. Isso e uns cornos.
- Já vais tarde!
- Chifrudos há muitos!
- MUUUUUUUUUUUU!
- Este não safaste...
Entre outros... Bom, o que interessa é que não deixa saudades, e já só faltam 2 ou 3 e o Big Boss. Siga a dança, qisto até Outubro tá resolvido....
- Ministro despedido após publicidade a Barrancos
- Paneleirices...
- Lay-offs na AutoEuropa e encerramento da Quimonda lançam mais uma pessoa para o desemprego. Isso e uns cornos.
- Já vais tarde!
- Chifrudos há muitos!
- MUUUUUUUUUUUU!
- Este não safaste...
Entre outros... Bom, o que interessa é que não deixa saudades, e já só faltam 2 ou 3 e o Big Boss. Siga a dança, qisto até Outubro tá resolvido....
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quarta-feira, junho 17, 2009
Afinal....
... o tamiflu até parece que é eficaz contra a A e coiso mas não vá o diabo tecê-las e sobrar dinheiros vamos mas é comprar umas poucochinhas das novas que são mais jeitosas e ainda não existem.
Como eu até percebo destas coisas e tal e sei que os sacanas dos americanos tem rácios e indíces para tudo o que é possível racionar e indexar, atrevo-me a dizer que o indíce de mortalidade da coisa é perto de 0,55555555555555555555555555555556% e é mais ou menos essa a probabilidade de um ser humano morrer a mandar Atchins (com A grande), ligeiramente abaixo da possibilidade de morrer de sarampo (1,1%), acima da de acontecer devido ao tétano (0,4%) e taco a taco com a tosse convulsa.
Portantos, parece-me que algo que abranja 5% a 30% da população é adequado e... vago?
Mais um diálogo possível ( mas ficcionado, que se saiba )... *
A - Pá, compra aí umas vacinas pá dos porcos....
B - Quantas queres, pá?
A - Epá, manda aí um número algures entre 500.000 e 3.000.000...
B - Posso ficar com o troco?
A - Agora era a minha vez, mas pronto.... Como tu é que estás com o trabalho todo de telefonar e tal.... 60-40, vá.
B - 65-35 e é se queres...
A - 70-30 e temos negócio fechado... *
* Aquelas tretas legais que dizem "ah e tal isto é tudo ficção científica & derivados e fulanos tais e outros sicranos do estilo não tem nada a ver com a conversa yadayadayada" provavelmente deveriam estar aqui e creio que começar por disclaimer ou isso só que em português mas o meu advogado está abanar negativamente a cabeça e a dizer que não está e acrescenta ainda que foi fazer o budismo não sei pradonde como é que se chama laça diz ele.
Como eu até percebo destas coisas e tal e sei que os sacanas dos americanos tem rácios e indíces para tudo o que é possível racionar e indexar, atrevo-me a dizer que o indíce de mortalidade da coisa é perto de 0,55555555555555555555555555555556% e é mais ou menos essa a probabilidade de um ser humano morrer a mandar Atchins (com A grande), ligeiramente abaixo da possibilidade de morrer de sarampo (1,1%), acima da de acontecer devido ao tétano (0,4%) e taco a taco com a tosse convulsa.
Portantos, parece-me que algo que abranja 5% a 30% da população é adequado e... vago?
Mais um diálogo possível ( mas ficcionado, que se saiba )... *
A - Pá, compra aí umas vacinas pá dos porcos....
B - Quantas queres, pá?
A - Epá, manda aí um número algures entre 500.000 e 3.000.000...
B - Posso ficar com o troco?
A - Agora era a minha vez, mas pronto.... Como tu é que estás com o trabalho todo de telefonar e tal.... 60-40, vá.
B - 65-35 e é se queres...
A - 70-30 e temos negócio fechado... *
* Aquelas tretas legais que dizem "ah e tal isto é tudo ficção científica & derivados e fulanos tais e outros sicranos do estilo não tem nada a ver com a conversa yadayadayada" provavelmente deveriam estar aqui e creio que começar por disclaimer ou isso só que em português mas o meu advogado está abanar negativamente a cabeça e a dizer que não está e acrescenta ainda que foi fazer o budismo não sei pradonde como é que se chama laça diz ele.
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segunda-feira, junho 15, 2009
Pois pá...
... é verdade! Já me esquecia de avisar que o glamour voltou ao IC2....
De cada vez que lá passo, sinto-me outra vez na década de 90....
De cada vez que lá passo, sinto-me outra vez na década de 90....
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domingo, junho 14, 2009
Fogo!
Nem um fogacho para animar a malta? Assim é que se vê quão mal vai o sector da construção...
Logo agora que os helicópteros estavam finalmente preparados! Mas como o fogo passou para a modalidade "indoor", a premissa agora é estarmos preparados para a piro-guerrilha urbana.
Lembram-se daqueles tempos em que se entrava no verão a sonhar com o dia em que seriamos nós no andaime a assentar tijolo e a mandar bocas às gajas que passassem em vez de andarmos a acartar massa, fazer massa e acartar mais massa e fazer mais massa e acartar uns tijolos pa desmoer?
O que é que os jovens fazem hoje em dia? Extrapolando, diria decoração de interiores... Ou melhor, mudanças...
Não querendo generalizar nem ofender ninguém, juntar jovens e decoradores de interiores.... Tá visto...
Logo agora que os helicópteros estavam finalmente preparados! Mas como o fogo passou para a modalidade "indoor", a premissa agora é estarmos preparados para a piro-guerrilha urbana.
Lembram-se daqueles tempos em que se entrava no verão a sonhar com o dia em que seriamos nós no andaime a assentar tijolo e a mandar bocas às gajas que passassem em vez de andarmos a acartar massa, fazer massa e acartar mais massa e fazer mais massa e acartar uns tijolos pa desmoer?
O que é que os jovens fazem hoje em dia? Extrapolando, diria decoração de interiores... Ou melhor, mudanças...
Não querendo generalizar nem ofender ninguém, juntar jovens e decoradores de interiores.... Tá visto...
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terça-feira, maio 26, 2009
No shit!?
Vale e Azevedo tem"propensão para o crime"
Mas olhe, há mais.... E estão cá!
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domingo, abril 26, 2009
Então e...
... já temos tamiflu e ninjas para guardar o tamiflu para o H1N1?
Ou calhou que o que temos só dá para o H5N1?
Ou calhou que o que temos só dá para o H5N1?
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Perguntar não ofende
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sexta-feira, abril 10, 2009
É pena...
... que só o ministro das obras públicas saiba o bom negócio que é a construção do TGV e do aeroporto.
Até porque estamos numa altura do campeonato em que ninguém procura o lucro... Sabendo desses grandes negócios, talvez uns privados gananciosos que quisessem o lucro todo para si poupassem uns cobres ao erário público....
E não sei se lembram, a Ota custava 3.100.000.000€, Alcochete era mais barato, 2.100.000.000€, mas já passou, e já vai custar o mesmo que a Ota, apesar de levar menos 280000 estacas.
Até porque estamos numa altura do campeonato em que ninguém procura o lucro... Sabendo desses grandes negócios, talvez uns privados gananciosos que quisessem o lucro todo para si poupassem uns cobres ao erário público....
E não sei se lembram, a Ota custava 3.100.000.000€, Alcochete era mais barato, 2.100.000.000€, mas já passou, e já vai custar o mesmo que a Ota, apesar de levar menos 280000 estacas.
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Momentos Kodak
Teixeira dos Santos - Vamos crescer mais que a Europa em 2009.
Diário Económico - Concorda com o governador do BdP quando diz não ser possível reduzir impostos em 2008?
Teixeira dos Santos - Sim.
Diário Económico - Está preocupado com a ocorrência de uma queda (na bolsa)?
Teixeira dos Santos - Não, não estou.
" Manuel Pinho diz que "o Banco de Portugal prevê uma desaceleração do crescimento em Portugal bastante menor que em vários países europeus que estão à beira de uma recessão".
Manuel Pinho exemplificou com os casos de Espanha e do Reino Unido. "
E depois sai-se com esta:
" Manuel Pinho, garantiu esta terça-feira que «gostava muito de não ser ministro da Economia num país com tantas dificuldades, mas a vida é assim». "
A frase completa deve ser qualquer coisa do estilo:
"gostava muito de não ser ministro da Economia num país com tantas dificuldades, mas a vida é assim, e só num país como este é que um idiota consegue chegar a ministro."
Diário Económico - Concorda com o governador do BdP quando diz não ser possível reduzir impostos em 2008?
Teixeira dos Santos - Sim.
Diário Económico - Está preocupado com a ocorrência de uma queda (na bolsa)?
Teixeira dos Santos - Não, não estou.
" Manuel Pinho diz que "o Banco de Portugal prevê uma desaceleração do crescimento em Portugal bastante menor que em vários países europeus que estão à beira de uma recessão".
Manuel Pinho exemplificou com os casos de Espanha e do Reino Unido. "
E depois sai-se com esta:
" Manuel Pinho, garantiu esta terça-feira que «gostava muito de não ser ministro da Economia num país com tantas dificuldades, mas a vida é assim». "
A frase completa deve ser qualquer coisa do estilo:
"gostava muito de não ser ministro da Economia num país com tantas dificuldades, mas a vida é assim, e só num país como este é que um idiota consegue chegar a ministro."
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domingo, março 22, 2009
Conselho de amigo II
Nunca, mas mesmo nunca, se envolvam em discussões com o gajo que recebe os vossos cartões de consumo numa qualquer tasca, sobre o banco a que a casa aderiu.
Especialmente se o banco em questão for o BPN.
Especialmente se o banco em questão for o BPN.
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quarta-feira, março 18, 2009
Public Service
Para todos os interessados na nova versão do Windows Live Messenger, a 2009, deixo aqui o aviso que aquilo não presta. Mesmo. Isto vale também para aqueles que já se sentiram tentados pela tão solícita disponibilidade do mesmo.
É tipo ter um programa XPTO de corrida que dá para fazer videoconferência, jogar joguinhos, mandar ficheiros, assistência remota e ainda conversar, só que só funciona a parte do conversar. Até tem uns conceitos novos interessantes, como dar para videoconferência em full screen (finally! - cada vez que mostrava a pila via webcam a desconhecidas, só obtia lols - e isso é desmoralizante pa chuchu), só falta a videoconferência funcionar...
É um regresso às origens, não tarda anda aí o mIRC outra vez....
Portantos, agarrem-se ao 8.5 que ainda vai demorar um tempinho até corrigirem as gralhas todas daquilo. Conselho de amigo pá.
É tipo ter um programa XPTO de corrida que dá para fazer videoconferência, jogar joguinhos, mandar ficheiros, assistência remota e ainda conversar, só que só funciona a parte do conversar. Até tem uns conceitos novos interessantes, como dar para videoconferência em full screen (finally! - cada vez que mostrava a pila via webcam a desconhecidas, só obtia lols - e isso é desmoralizante pa chuchu), só falta a videoconferência funcionar...
É um regresso às origens, não tarda anda aí o mIRC outra vez....
Portantos, agarrem-se ao 8.5 que ainda vai demorar um tempinho até corrigirem as gralhas todas daquilo. Conselho de amigo pá.
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Quanto é que não vale,
Quem tem visa teu amigo é
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quinta-feira, março 05, 2009
Chamem a polícia....
.... que eu não pago.
Pelo menos até subirem o ordenado mínimo em 100% também, e até ver a Ana Gomes num tribunal.
Aprumem-se, que o jantar são favas. Ou em inglês técnico, tidy up, because the dinner is fava beans.
On the other side...
Pelo menos até subirem o ordenado mínimo em 100% também, e até ver a Ana Gomes num tribunal.
Aprumem-se, que o jantar são favas. Ou em inglês técnico, tidy up, because the dinner is fava beans.
On the other side...
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terça-feira, março 03, 2009
Quanto ao gajo da BragaParques, tou como o outro... Com a brincadeira toda, poupou 195 mil euros, menos o que gastou a subornar juízes, com advogados, e custas de tribunal.
É um castigo severíssimo, sem dúvidas. Principalmente porque foi, sem sombra de dúvidas, a primeira e única vez que um gajo que nessas coisas já não é virgem fez tal coisa.
De notar também que foi tomado em conta que o senhor veio de uma família modesta. Também devem ter tomado em consideração o modo como chegou onde chegou, mas isso são outras contas.
Alguém está a apontar estas coisas? É que quando os tempos melhorarem isto é matéria para umas quantas sitcoms...
É como o outro que, receoso pela saúde (e ciente que um estimulante seria benéfico para o trabalho) dos arbitros, arranjou maneira de lhes providenciar frutinha saudável e café com leite antes do(s) jogo(s).
É um castigo severíssimo, sem dúvidas. Principalmente porque foi, sem sombra de dúvidas, a primeira e única vez que um gajo que nessas coisas já não é virgem fez tal coisa.
De notar também que foi tomado em conta que o senhor veio de uma família modesta. Também devem ter tomado em consideração o modo como chegou onde chegou, mas isso são outras contas.
Alguém está a apontar estas coisas? É que quando os tempos melhorarem isto é matéria para umas quantas sitcoms...
É como o outro que, receoso pela saúde (e ciente que um estimulante seria benéfico para o trabalho) dos arbitros, arranjou maneira de lhes providenciar frutinha saudável e café com leite antes do(s) jogo(s).
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Lie to me
Contas rápidas:
Nº de pessoas no activo - 5.613.000 (este veio do INE)
Lisboa – Números avançados hoje pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), concluem que o número total de desempregados inscritos nos centros de emprego aumentou em 70 000 durante o mês de Janeiro.
Ora,
56130 - 1%
70000 - x
x = 1.247%
Taxa de desemprego em Dezembro: 7.9%
Taxa de desemprego em Janeiro: 8.1%
Now that's great engineering! Social, statistical, economical, law.... Será que foi tudo feito num Magalhães?
E como é óbvio, tentar encontrar informações relativas à taxa de desemprego corrigida nesta altura do campeonato é como tentar encontrar dados sobre a emigração.
Vou fazer uma coisa muito demodé por estes dias, especular:
14% ( e digo-me eu um pessimista........ )
Nº de pessoas no activo - 5.613.000 (este veio do INE)
Lisboa – Números avançados hoje pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), concluem que o número total de desempregados inscritos nos centros de emprego aumentou em 70 000 durante o mês de Janeiro.
Ora,
56130 - 1%
70000 - x
x = 1.247%
Taxa de desemprego em Dezembro: 7.9%
Taxa de desemprego em Janeiro: 8.1%
Now that's great engineering! Social, statistical, economical, law.... Será que foi tudo feito num Magalhães?
E como é óbvio, tentar encontrar informações relativas à taxa de desemprego corrigida nesta altura do campeonato é como tentar encontrar dados sobre a emigração.
Vou fazer uma coisa muito demodé por estes dias, especular:
14% ( e digo-me eu um pessimista........ )
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10 mg de Obecalp,
Areia pós olhos,
Numeros vazios,
Ó Ilda
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sexta-feira, fevereiro 27, 2009
Sou gajo....
... para dar praí 500 paus a quem souber o nome do escritório de advogados que pedia guitos para licenciar o Freeport.
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H. Ramos
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queimadelas cáusticas
quinta-feira, fevereiro 26, 2009
Connect the dots
Acusado de corrupção activa .................... Autarca que enriqueceu
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H. Ramos
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quarta-feira, fevereiro 25, 2009
Ainda estou à espera...
... para saber quais as ligações de Maddie Mccan ao BPN/BPP....
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H. Ramos
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quinta-feira, fevereiro 19, 2009
Giffen goods
The classic example given by Marshall is of inferior quality staple foods, whose demand is driven by poverty that makes their purchasers unable to afford superior foodstuffs. As the price of the cheap staple rises, they can no longer afford to supplement their diet with better foods, and must consume more of the staple food.
Staple, people, staple.
Staple, people, staple.
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H. Ramos
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terça-feira, fevereiro 17, 2009
Open letter to the President of the Portuguese Republic
Sr. Exmo. Dr. Cavaco Silva, Presidente de Portugal,
Pergunto-lhe se posso receber 60.000.000€ (pode ser por tranches, se lhe der mais jeito) para "criar" 2000 postos de trabalho durante 3 anos. Encare-o como um subsídio ao trabalho, se é que tal conceito lhe faz sentido, o que, por estes dias, me parece que sim.
Fico à espera que você diga "Yes, you can".
Não é para uma empresa de guitarras artesanais, mas também seria para "um ofício que está um pouco esquecido mas que está a ser redescoberto", ou seja no sector agrícola. Não lhe posso dar música, mas posso-lhe fornecer umas batatas ou um presunto ou coisa do estilo, e se a coisa correr mesmo bem, talvez umas bilhas de gás.
Se lhe apraz a Cultura (a outra que não a agrícola), posso organizar umas sessões de marionetas vegetais, qualquer coisa sobre a roda dos alimentos, por exemplo, e juntando assim as culturas e a Cultura - e isto sem qualquer subsídio adicional da parte dos Ministérios correspondentes.
Também eu gostava "que a tradição não morra e que possa continuar depois, por outros jovens que sejam atraídos por estes", mas a tradição está um pouco morta, não sei se graças a directivas europeias, se graças a outras atracções para os jovens, se devido a outro factor, se devido a todos eles.
Provavelmente ainda se lembra do tempo em que a tradição existia. Eu sou tão novo, mas tão novo, que não apanhei essa fase, mas sim a outra, em que uns agricultores recebiam subsídios para produzir menos, e os outros se dedicaram, esmagados pelo sucesso de agricultores que não agricultavam muito mas vendiam barato, a um regime de subsistência.
Tenho plena confiança nas minhas capacidades, e não sofro do desânimo e do medo que grassa na sociedade hoje em dia. Aliás, tenho tanta confiança nas minhas capacidades, que a única coisa que me preocupa é que sou mesmo capaz de produzir, de adicionar valor acrescentado, e que, enquanto cá andarem pessoas, essa produção terá mercado.
Espero que esses não se revelem entraves muito grandes - se forem, posso desviar a produção para a sopa dos pobres, ou qualquer outra instituição de solidariedade. Gosto do sentimento de produzir, mas se esse sentimento se revelar contra-producente, eu produzo na mesma e depois meto no lixo. Se calhar só quero um passatempo, por estar um pouco saturado de computadores.
Não tenho ninguém que comigo forme uma empresa para que sejamos "dois bons exemplos de empreendedorismo individual", mas, se necessário, posso arranjar rapidamente. Eu preferiria alguém que comigo desse dois bons empreendedores colectivos, mas se tiver que ser dois individuais, estou certo que também me desenrasco.
Vendo melhor, isso dos empreendedores colectivos até é capaz de ser má ideia. Agora que penso nisso, até arranjo uns quantos exemplos de empreendimentos colectivos que falham sucessivamente:
PS, PSD, BE, CDS-PP, PCP, entre outros.
Realmente, é melhor um colectivo de empreendedores individuais. De preferência a recibos verdes, para que não se acomodem ao lugar, esses empreendedores que só querem descansar à sombra da oliveira.
Repare que não lhe peço para fazer o meu trabalho, só preciso um empurrãozinho, pois sou novo e ainda não tenho muita experiência na arte de sacar subsídios - você é que pediu jovens, lembra-se? eu ainda estou na fase de fazer os amigos - por isso não amealhei ainda pé de meia suficiente para começar e me manter e pagar aos empregados que me proponho acolher.
Comprometo-me também a deslocalizar tão tacanha industria para um país 3º mundista, uma vez terminado o prazo dos 3 anos ou quando acabar este período de nojo que vivemos, conforme o que suceda primeiro, para que não atrapalhe a construção de novas empresas-fachada - as que realmente interessam.
Sem mais assunto, fico à espera do seu aval positivo. Não se preocupe que estou sentado.
Repare, eu sei que isso não vai acontecer. Estou só a explicar porque é que quando eu montar uma empresa, agrícola ou não, e você fizer deslocar os seus lacaios à minha humilde empresa, para que me perguntem se podem ver os meus livros de contabilidade porque suspeitam de evasão fiscal, eu responderei com um gesto bordallo-pinheiriano muito típico da minha região ( eu já tinha descoberto Portugal, e agradecia que dissesse aos seus amigos que para a próxima me perguntassem se preferia a campanha ou os 0,40€ que me custou ) e com um simples "No, you can't.". Como já me responderam os seus lacaios, e como o senhor me irá responder em privado ( e com risinhos para quem está ao seu lado, ou duma forma ensimesmada ) caso venha a ler isto.
Basicamente, pagaria impostos para subsidiar os portugueses ( todos, em geral, e alguns, em particular ), sendo que alguns o que querem é emprestar-me dinheiro para que daí possam retirar dividendos da minha empresa, numa lógica que diz que dinheiro faz dinheiro, e outros que não sabem como me fazer concorrência, precisam de um subsídio para não despedirem. Aí já me podem fazer concorrência, mas à custa do meu dinheiro... Que tive de ir pedir ao banco, que o pede agora a si, e que o mesmo me foi pedindo de volta, mediante situações sucessivamente mais complicadas (para mim, sempre), dos arredondamentos à política do BCE para controlar uma inflação por eles causada.
Se o socialismo é uma coisa bonita no caso dos cidadãos, não sei se será benéfico no caso das empresas, que laboram por definição num mercado competitivo e que sabe à partida (e parte do pressuposto) que uma empresa pode falhar. Esses subsídios, apoios, dinheiros, fundos, são responsáveis por muitos dos males que se propõem combater. Curiosamente, só fariam sentido numa empresa monopolista em dificuldades - como a GALP, em pleno verão passado, quando as queixas contra a empresa subiam de tom, o governo mantinha-se calado ao ver a receita fiscal crescer de dia para dia, até atingir a módica quantia de 4 cêntimos de receita fiscal extra por litro a troco de... nada, excepto a promessa de mais impostos.
Posto isto, agradecia que deixasse os jovens em paz. Se você é o mais alto representante da nação e não os pode ajudar, agradecia que não lhes metesse coisas na cabeça que não sabe se são verdade. Deveria estar mais preocupado com o facto de poder estar a atrapalhar. É que os jovens, podem ser poucos, relativamente pouco espertos, mas têm a força da juventude, e uma vida pela frente.
Pode ser desviante, isso de ter uma vida pela frente. Compreendo que velhos se deixem embarcar num futuro que não existe, já os novos ( pelo menos alguns, certamente ) hão-de oferecer resistência à ideia.
Pode fazer com que os jovens, sentindo que o regime é injusto ( e que no rumo actual das coisas é mesmo ), colocando neles a pressão de se orientarem ( duplamente ) para que o esquema piramidal da segurança social não colida com o que cada vez mais é a pirâmide invertida representativa da natalidade nacional, num contexto de depressão económica, se sintam, vamos lá, sobre pressão. Ora quando a pressão aumenta, a temperatura aumenta também. Precisa da ajuda dos jovens, ou de os queimar?
Não faça confusões.
Que os jovens podem, depende muito que os deixem, e neste país persiste uma ordem pouco natural e muito fosca de deixar fazer coisas. Aliás, muitos jovens destacam-se precisamente por fazer o que não os deixam fazer, consequência da irreverência inerente à condição jovem. Exemplos disso são as desobediências a um poder superior, como o parental ou outro, por parte de jovens de todo o mundo. Quando isso acontece, os superiores castigam - alegam que isso educa, desprezando o papel da educação na educação de um jovem.
Perguntem aos jovens empresários se alguma vez pagaram multas absurdas ou fizeram coisas absurdas, para do absurdo colher benefícios. Más leis, concordo consigo, mas que castigam e frustram jovens e menos jovens que não sabem como obter vista grossa da fiscalização. Não conheço a empresa de guitarras, mas gostava de saber se a ASAE a conhece tão bem como conhece outras empresas do país, para saber se está em conformidade com as normas europeias para fábricas de guitarras artesanais (suspiro), ou se os jovens apenas descobriram uma falha na normalização ( o próprio nome do processo horroriza-me! ).
Passando para o outro caso bicudo, a justiça. Perguntar se alguém acha que foi feita justiça e obter uma resposta afirmativa, implica que alguém tenha manobrado melhor as más leis, ou que alguém tenha uma empresa melhor - (mais justa? mais produtiva? mais rentável? mais sustentável?), ou é uma dupla implicativa, no esquema
-> Mais dinheiro
-> Melhores advogados (ou advogados influentes junto de quem faz as leis)
-> Melhor qualidade de manobra (Melhor justiça)
-> Menos multas/custas judiciais
-> Mais dinheiro
Se estes advogados fazem parte de partidos que estão ligados a quem faz as leis, bom... Então temos um processo que aponta quase sempre e exclusivamente para o pássaro madrugador - ou para empresas que ajudem/ajudaram em tempos maus/de festa/de eleições - e uma força de bloqueio a quem acabou de chegar ( também essa uma condição inerente a ser jovem ) e que se calhar precisa de um pouco de espaço/margem de manobra/tolerância/tempo para dar os primeiros passos, e só obtém pressões de prepotentes e concorrência desleal que uma justiça presa ou que se prende no referido ciclo não castiga - e basta uma falha para castigar uma pequena empresa em tribunal, com sanções que podem cortar as pernas, os braços e a cabeça, arrebanhando o tronco e as ideias que sobrem, a quem sonhou, a quem tentou, e nunca mais se mete noutra - e assim se deslocam milhares de postos de trabalho, um a um.
Outra coisa. Por acaso, sendo jovem, é óbvio que conheço empreendedores jovens. Conheço inclusivamente alguns, que, pensando "Já que o Estado é o único que pode", criaram empresas que visavam prestar serviços a necessidades que o Estado dizia ter. Esqueceram-se pois, que o estado paga tarde e a más horas, e é difícil de levar ( e ganhar) a em tribunal. Obviamente que o empreendedorismo durou pouco. Por acaso um deles até voltou a tentar, mas desta vez contou ajuda de outro empreendedor estabelecido, que está para passar à reforma. Agradecia, por isso, que dissesse aos seus lacaios para não darem sermões sobre responsabilidade, quando o próprio estado não o é.
Talvez não saiba como funciona um empréstimo, mas posso explicar-lhe os básicos. Quanto mais tempo demorarmos a pagar um empréstimo, mais pagamos. Se não vê incompatibilidades entre este facto, e o de o estado faltar às responsabilidades que assumiu, eu responder-lhe-ei que talvez por isso não tenha tido oportunidade de visitar um melhor exemplo de bons jovens empreendedores. Pode dizer-me, senhor Presidente, que está previsto na lei que o estado falhe às suas obrigações. Pois está, mas perante a lei, todos sabemos que o Estado tem um estatuto especial - diferente de outras entidades - e se esta frase não diz tudo, diz quase tudo. E esse estatuto especial de alguns, atrás da figura Estado, esse já o senti eu na pele, pelo que não lhe vale a pena dizer que não existe.
Pois é, senhor Presidente, nós até podemos, mas vocês não ajudam nada. Talvez seja atrevimento meu, mas poderia mesmo afirmar que atrapalham mais do que ajudam.
Não sei se ainda há muitos que tentam, mas o "bom exemplo" que visitou, uma empresa de guitarras artesanais, será talvez um bom exemplo do que lhe estou a dizer ( a acompanhar ), e que não sei se poderá voltar a visitar num segundo mandato, e não necessariamente por falta de mérito ( volto a dizer, não conheço a empresa ).
Não adivinho o futuro, mas creio que posso dar-lhe o troco da sua afirmação.
"Yes we can, but we won't. And that's what we can't."
Talvez seja uma revolução silenciosa e muito, muito perniciosa.
Se quer fazer alguma coisa, faça algo que recupere o sentimento de confiança na justiça junto do povo português. Toda e qualquer acção noutro sentido, será apenas mandar achas para a pira que o pode vir a cremar. A si e a muito "boa" gente. Pode começar com uns quantos muito bons empreendedores individuais que conhece. Já agora, não acha estranho que os mais altos representantes da nação se dêem com gente desta? É que a família não se escolhe, já os amigos...
Para resumir, nós podemos, e nem precisamos de muita ajuda, mas também não precisamos de estorvilhos.
Pergunto-lhe se posso receber 60.000.000€ (pode ser por tranches, se lhe der mais jeito) para "criar" 2000 postos de trabalho durante 3 anos. Encare-o como um subsídio ao trabalho, se é que tal conceito lhe faz sentido, o que, por estes dias, me parece que sim.
Fico à espera que você diga "Yes, you can".
Não é para uma empresa de guitarras artesanais, mas também seria para "um ofício que está um pouco esquecido mas que está a ser redescoberto", ou seja no sector agrícola. Não lhe posso dar música, mas posso-lhe fornecer umas batatas ou um presunto ou coisa do estilo, e se a coisa correr mesmo bem, talvez umas bilhas de gás.
Se lhe apraz a Cultura (a outra que não a agrícola), posso organizar umas sessões de marionetas vegetais, qualquer coisa sobre a roda dos alimentos, por exemplo, e juntando assim as culturas e a Cultura - e isto sem qualquer subsídio adicional da parte dos Ministérios correspondentes.
Também eu gostava "que a tradição não morra e que possa continuar depois, por outros jovens que sejam atraídos por estes", mas a tradição está um pouco morta, não sei se graças a directivas europeias, se graças a outras atracções para os jovens, se devido a outro factor, se devido a todos eles.
Provavelmente ainda se lembra do tempo em que a tradição existia. Eu sou tão novo, mas tão novo, que não apanhei essa fase, mas sim a outra, em que uns agricultores recebiam subsídios para produzir menos, e os outros se dedicaram, esmagados pelo sucesso de agricultores que não agricultavam muito mas vendiam barato, a um regime de subsistência.
Tenho plena confiança nas minhas capacidades, e não sofro do desânimo e do medo que grassa na sociedade hoje em dia. Aliás, tenho tanta confiança nas minhas capacidades, que a única coisa que me preocupa é que sou mesmo capaz de produzir, de adicionar valor acrescentado, e que, enquanto cá andarem pessoas, essa produção terá mercado.
Espero que esses não se revelem entraves muito grandes - se forem, posso desviar a produção para a sopa dos pobres, ou qualquer outra instituição de solidariedade. Gosto do sentimento de produzir, mas se esse sentimento se revelar contra-producente, eu produzo na mesma e depois meto no lixo. Se calhar só quero um passatempo, por estar um pouco saturado de computadores.
Não tenho ninguém que comigo forme uma empresa para que sejamos "dois bons exemplos de empreendedorismo individual", mas, se necessário, posso arranjar rapidamente. Eu preferiria alguém que comigo desse dois bons empreendedores colectivos, mas se tiver que ser dois individuais, estou certo que também me desenrasco.
Vendo melhor, isso dos empreendedores colectivos até é capaz de ser má ideia. Agora que penso nisso, até arranjo uns quantos exemplos de empreendimentos colectivos que falham sucessivamente:
PS, PSD, BE, CDS-PP, PCP, entre outros.
Realmente, é melhor um colectivo de empreendedores individuais. De preferência a recibos verdes, para que não se acomodem ao lugar, esses empreendedores que só querem descansar à sombra da oliveira.
Repare que não lhe peço para fazer o meu trabalho, só preciso um empurrãozinho, pois sou novo e ainda não tenho muita experiência na arte de sacar subsídios - você é que pediu jovens, lembra-se? eu ainda estou na fase de fazer os amigos - por isso não amealhei ainda pé de meia suficiente para começar e me manter e pagar aos empregados que me proponho acolher.
Comprometo-me também a deslocalizar tão tacanha industria para um país 3º mundista, uma vez terminado o prazo dos 3 anos ou quando acabar este período de nojo que vivemos, conforme o que suceda primeiro, para que não atrapalhe a construção de novas empresas-fachada - as que realmente interessam.
Sem mais assunto, fico à espera do seu aval positivo. Não se preocupe que estou sentado.
Repare, eu sei que isso não vai acontecer. Estou só a explicar porque é que quando eu montar uma empresa, agrícola ou não, e você fizer deslocar os seus lacaios à minha humilde empresa, para que me perguntem se podem ver os meus livros de contabilidade porque suspeitam de evasão fiscal, eu responderei com um gesto bordallo-pinheiriano muito típico da minha região ( eu já tinha descoberto Portugal, e agradecia que dissesse aos seus amigos que para a próxima me perguntassem se preferia a campanha ou os 0,40€ que me custou ) e com um simples "No, you can't.". Como já me responderam os seus lacaios, e como o senhor me irá responder em privado ( e com risinhos para quem está ao seu lado, ou duma forma ensimesmada ) caso venha a ler isto.
Basicamente, pagaria impostos para subsidiar os portugueses ( todos, em geral, e alguns, em particular ), sendo que alguns o que querem é emprestar-me dinheiro para que daí possam retirar dividendos da minha empresa, numa lógica que diz que dinheiro faz dinheiro, e outros que não sabem como me fazer concorrência, precisam de um subsídio para não despedirem. Aí já me podem fazer concorrência, mas à custa do meu dinheiro... Que tive de ir pedir ao banco, que o pede agora a si, e que o mesmo me foi pedindo de volta, mediante situações sucessivamente mais complicadas (para mim, sempre), dos arredondamentos à política do BCE para controlar uma inflação por eles causada.
Se o socialismo é uma coisa bonita no caso dos cidadãos, não sei se será benéfico no caso das empresas, que laboram por definição num mercado competitivo e que sabe à partida (e parte do pressuposto) que uma empresa pode falhar. Esses subsídios, apoios, dinheiros, fundos, são responsáveis por muitos dos males que se propõem combater. Curiosamente, só fariam sentido numa empresa monopolista em dificuldades - como a GALP, em pleno verão passado, quando as queixas contra a empresa subiam de tom, o governo mantinha-se calado ao ver a receita fiscal crescer de dia para dia, até atingir a módica quantia de 4 cêntimos de receita fiscal extra por litro a troco de... nada, excepto a promessa de mais impostos.
Posto isto, agradecia que deixasse os jovens em paz. Se você é o mais alto representante da nação e não os pode ajudar, agradecia que não lhes metesse coisas na cabeça que não sabe se são verdade. Deveria estar mais preocupado com o facto de poder estar a atrapalhar. É que os jovens, podem ser poucos, relativamente pouco espertos, mas têm a força da juventude, e uma vida pela frente.
Pode ser desviante, isso de ter uma vida pela frente. Compreendo que velhos se deixem embarcar num futuro que não existe, já os novos ( pelo menos alguns, certamente ) hão-de oferecer resistência à ideia.
Pode fazer com que os jovens, sentindo que o regime é injusto ( e que no rumo actual das coisas é mesmo ), colocando neles a pressão de se orientarem ( duplamente ) para que o esquema piramidal da segurança social não colida com o que cada vez mais é a pirâmide invertida representativa da natalidade nacional, num contexto de depressão económica, se sintam, vamos lá, sobre pressão. Ora quando a pressão aumenta, a temperatura aumenta também. Precisa da ajuda dos jovens, ou de os queimar?
Não faça confusões.
Que os jovens podem, depende muito que os deixem, e neste país persiste uma ordem pouco natural e muito fosca de deixar fazer coisas. Aliás, muitos jovens destacam-se precisamente por fazer o que não os deixam fazer, consequência da irreverência inerente à condição jovem. Exemplos disso são as desobediências a um poder superior, como o parental ou outro, por parte de jovens de todo o mundo. Quando isso acontece, os superiores castigam - alegam que isso educa, desprezando o papel da educação na educação de um jovem.
Perguntem aos jovens empresários se alguma vez pagaram multas absurdas ou fizeram coisas absurdas, para do absurdo colher benefícios. Más leis, concordo consigo, mas que castigam e frustram jovens e menos jovens que não sabem como obter vista grossa da fiscalização. Não conheço a empresa de guitarras, mas gostava de saber se a ASAE a conhece tão bem como conhece outras empresas do país, para saber se está em conformidade com as normas europeias para fábricas de guitarras artesanais (suspiro), ou se os jovens apenas descobriram uma falha na normalização ( o próprio nome do processo horroriza-me! ).
Passando para o outro caso bicudo, a justiça. Perguntar se alguém acha que foi feita justiça e obter uma resposta afirmativa, implica que alguém tenha manobrado melhor as más leis, ou que alguém tenha uma empresa melhor - (mais justa? mais produtiva? mais rentável? mais sustentável?), ou é uma dupla implicativa, no esquema
-> Mais dinheiro
-> Melhores advogados (ou advogados influentes junto de quem faz as leis)
-> Melhor qualidade de manobra (Melhor justiça)
-> Menos multas/custas judiciais
-> Mais dinheiro
Se estes advogados fazem parte de partidos que estão ligados a quem faz as leis, bom... Então temos um processo que aponta quase sempre e exclusivamente para o pássaro madrugador - ou para empresas que ajudem/ajudaram em tempos maus/de festa/de eleições - e uma força de bloqueio a quem acabou de chegar ( também essa uma condição inerente a ser jovem ) e que se calhar precisa de um pouco de espaço/margem de manobra/tolerância/tempo para dar os primeiros passos, e só obtém pressões de prepotentes e concorrência desleal que uma justiça presa ou que se prende no referido ciclo não castiga - e basta uma falha para castigar uma pequena empresa em tribunal, com sanções que podem cortar as pernas, os braços e a cabeça, arrebanhando o tronco e as ideias que sobrem, a quem sonhou, a quem tentou, e nunca mais se mete noutra - e assim se deslocam milhares de postos de trabalho, um a um.
Outra coisa. Por acaso, sendo jovem, é óbvio que conheço empreendedores jovens. Conheço inclusivamente alguns, que, pensando "Já que o Estado é o único que pode", criaram empresas que visavam prestar serviços a necessidades que o Estado dizia ter. Esqueceram-se pois, que o estado paga tarde e a más horas, e é difícil de levar ( e ganhar) a em tribunal. Obviamente que o empreendedorismo durou pouco. Por acaso um deles até voltou a tentar, mas desta vez contou ajuda de outro empreendedor estabelecido, que está para passar à reforma. Agradecia, por isso, que dissesse aos seus lacaios para não darem sermões sobre responsabilidade, quando o próprio estado não o é.
Talvez não saiba como funciona um empréstimo, mas posso explicar-lhe os básicos. Quanto mais tempo demorarmos a pagar um empréstimo, mais pagamos. Se não vê incompatibilidades entre este facto, e o de o estado faltar às responsabilidades que assumiu, eu responder-lhe-ei que talvez por isso não tenha tido oportunidade de visitar um melhor exemplo de bons jovens empreendedores. Pode dizer-me, senhor Presidente, que está previsto na lei que o estado falhe às suas obrigações. Pois está, mas perante a lei, todos sabemos que o Estado tem um estatuto especial - diferente de outras entidades - e se esta frase não diz tudo, diz quase tudo. E esse estatuto especial de alguns, atrás da figura Estado, esse já o senti eu na pele, pelo que não lhe vale a pena dizer que não existe.
Pois é, senhor Presidente, nós até podemos, mas vocês não ajudam nada. Talvez seja atrevimento meu, mas poderia mesmo afirmar que atrapalham mais do que ajudam.
Não sei se ainda há muitos que tentam, mas o "bom exemplo" que visitou, uma empresa de guitarras artesanais, será talvez um bom exemplo do que lhe estou a dizer ( a acompanhar ), e que não sei se poderá voltar a visitar num segundo mandato, e não necessariamente por falta de mérito ( volto a dizer, não conheço a empresa ).
Não adivinho o futuro, mas creio que posso dar-lhe o troco da sua afirmação.
"Yes we can, but we won't. And that's what we can't."
Talvez seja uma revolução silenciosa e muito, muito perniciosa.
Se quer fazer alguma coisa, faça algo que recupere o sentimento de confiança na justiça junto do povo português. Toda e qualquer acção noutro sentido, será apenas mandar achas para a pira que o pode vir a cremar. A si e a muito "boa" gente. Pode começar com uns quantos muito bons empreendedores individuais que conhece. Já agora, não acha estranho que os mais altos representantes da nação se dêem com gente desta? É que a família não se escolhe, já os amigos...
Para resumir, nós podemos, e nem precisamos de muita ajuda, mas também não precisamos de estorvilhos.
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Posso posso????
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H. Ramos
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segunda-feira, fevereiro 16, 2009
Mais uma da série "Sabemos que o mundo está maluco quando"
Sabemos que o mundo está maluco quando andam 3 miúdos, de 16,14 e 13 anos a disputar um filho de uma jovem de 15.
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H. Ramos
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domingo, fevereiro 15, 2009
Interesting times indeed...
Acabaram de desaparecer da internet as referências à entrevista de Manuel Pinho em que dizia que esta era a pior crise dos últimos 50 anos. (ontem? anteontem?)
Alternativamente, o DN oferece-nos 1993. Já o JN aponta para 1984. Eu, como não percebo muito da coisa, fiz a média e dá praí 30 de Junho de 1988.
Bem me parecia que eu era mais velho que o que me diziam que eu era...
PS: Lá encontrei a notícia.
Lisboa, 17 Fev (Lusa) - O ministro da Economia afirmou hoje que a queda da taxa de desemprego para os 7,6 por cento em 2008 é um sinal de esperança e serve para tentar animar os portugueses para reagir à crise.
De acordo com dados divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), a taxa de desemprego atingiu os 7,6 por cento no final de 2008, o que representa um desagravamento de 0,4 por cento face aos 8 por cento de 2007.
“É um valor melhor do que o Governo esperava. É um sinal de esperança”, afirmou Manuel Pinho, numa audição da Comissão Parlamentar dos Assuntos Económicos, Inovação e Desenvolvimento Regional.
O ministro sublinhou, contudo, que é preciso interpretar o valor “com cuidado”, mas frisou que os dados hoje divulgados pelo INE dão “segurança” e serve para “tentar animar os portugueses para reagir a esta crise, que é a maior dos últimos 50 anos”.
“Esta crise chegou de forma verdadeiramente inesperada”, disse Manuel Pinho, considerando haver “uma falência total do modelo neo-liberal do sector financeiro”.
Para Manuel Pinho, três erros foram cometidos: “a tomada excessiva de riscos, uma atitude inaceitável de ganância que serviu o principio orientador para a actividade dos banqueiros internacionais e a falência do modelo de regulação”.
O ministro considera que estes três erros “são um aviso para criar um sistema financeiro que não faça tornar a viver problemas que tiveram origem nesse sector, passando depois para o sector real, não poupando nenhuma economia”.
“Já está nos Estados Unidos, no Japão, na Europa e, naturalmente, também em Portugal”, disse.
O governante aproveitou ainda a ocasião para salientar que em 2008, ano em que a banca norte-americana teve de ter uma ajuda “pesadíssima, os bónus de Wall Street são quatro vezes superiores ao aeroporto português”.
Alternativamente, o DN oferece-nos 1993. Já o JN aponta para 1984. Eu, como não percebo muito da coisa, fiz a média e dá praí 30 de Junho de 1988.
Bem me parecia que eu era mais velho que o que me diziam que eu era...
PS: Lá encontrei a notícia.
Lisboa, 17 Fev (Lusa) - O ministro da Economia afirmou hoje que a queda da taxa de desemprego para os 7,6 por cento em 2008 é um sinal de esperança e serve para tentar animar os portugueses para reagir à crise.
De acordo com dados divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), a taxa de desemprego atingiu os 7,6 por cento no final de 2008, o que representa um desagravamento de 0,4 por cento face aos 8 por cento de 2007.
“É um valor melhor do que o Governo esperava. É um sinal de esperança”, afirmou Manuel Pinho, numa audição da Comissão Parlamentar dos Assuntos Económicos, Inovação e Desenvolvimento Regional.
O ministro sublinhou, contudo, que é preciso interpretar o valor “com cuidado”, mas frisou que os dados hoje divulgados pelo INE dão “segurança” e serve para “tentar animar os portugueses para reagir a esta crise, que é a maior dos últimos 50 anos”.
“Esta crise chegou de forma verdadeiramente inesperada”, disse Manuel Pinho, considerando haver “uma falência total do modelo neo-liberal do sector financeiro”.
Para Manuel Pinho, três erros foram cometidos: “a tomada excessiva de riscos, uma atitude inaceitável de ganância que serviu o principio orientador para a actividade dos banqueiros internacionais e a falência do modelo de regulação”.
O ministro considera que estes três erros “são um aviso para criar um sistema financeiro que não faça tornar a viver problemas que tiveram origem nesse sector, passando depois para o sector real, não poupando nenhuma economia”.
“Já está nos Estados Unidos, no Japão, na Europa e, naturalmente, também em Portugal”, disse.
O governante aproveitou ainda a ocasião para salientar que em 2008, ano em que a banca norte-americana teve de ter uma ajuda “pesadíssima, os bónus de Wall Street são quatro vezes superiores ao aeroporto português”.
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quinta-feira, fevereiro 12, 2009
Outra pergunta diferente
Porque é que ninguém fala do escritório de advogados que pedia dinheiro para licenciar o Freeport?
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H. Ramos
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Something is rotten in the kingdom of Portugal
Há algo de muito errado num país que obriga velhos e acabados (até agora, um senhor na casa dos 70s com parkinson num estado relativamente avançado, e uma senhora também nos seus 70, de óculos, a ver o jornal a 10 cm de distância) a procurar emprego (ou trabalho), e só lhes dá coisas que eles nem sabem o que são (o velhote olhava num poste, um anuncio de comercial de netcabo, que dizia em letras garrafais PRECISA DE TRABALHO? ou QUER TRABALHAR? - a senhora olhava muito atenta, no jornal, para um anúncio de uma padaria que estaria cercado por anúncios para telemarketers e de gatunos que lhe querem ir ao ouro).
Como estava a dizer, há algo de muito errado num país que obriga velhos e acabados a procurar emprego, e só lhes dá coisas que eles nem sabem muito bem o que são, e que os jovens não querem, tendo que aceitar muitas vezes como penúltimo recurso. O último aprazer-me-ia dizer que salta à vista, mas já ninguém fala dele. Só de verão em verão, e, quando os tempos são bons, no Natal.
Como estava a dizer, há algo de muito errado num país que obriga velhos e acabados a procurar emprego, e só lhes dá coisas que eles nem sabem muito bem o que são, e que os jovens não querem, tendo que aceitar muitas vezes como penúltimo recurso. O último aprazer-me-ia dizer que salta à vista, mas já ninguém fala dele. Só de verão em verão, e, quando os tempos são bons, no Natal.
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quarta-feira, fevereiro 11, 2009
Uma pergunta diferente...
Qual é o escritório de advogados que alegadamente pedia dinheiro para aprovar o Freeport?
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segunda-feira, fevereiro 02, 2009
Sacado aos 31's da Armada
«O crime de corrupção, tal como está definido no nosso Código Penal, é impossível de punir». Quem o diz ao PortugalDiário é a coordenadora do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), Cândida Almeida, para quem esta é a principal falha da nova reforma penal.
Do IOL Diário
Portugal Portugal, de que estás à espera?
«O crime de corrupção, tal como está definido no nosso Código Penal, é impossível de punir». Quem o diz ao PortugalDiário é a coordenadora do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), Cândida Almeida, para quem esta é a principal falha da nova reforma penal.
Do IOL Diário
Portugal Portugal, de que estás à espera?
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H. Ramos
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queimadelas cáusticas
Indignação
Eu não estou a tentar colar este caso ao caso do Freeport. Isso é outra louça.
É só para desmentir a afirmação do sr. Sócrates que "todos são iguais perante a justiça".
A meu ver há uns mais iguais que outros ( deve ter a ver com imunidades diplomáticas ou o raio que o parta ). A justiça em Portugal está podre, e daí vêm muitos dos males do país. E não é de agora. É mal antigo, mas que urge erradicar. Não o fazer vai levar inevitavelmente a convulsões sociais, e a meu ver ( sou um óptimo pessimista ) das graves.
É também para que se veja que do outro lado da barricada também se fabricam "campanhas negras".
Reparem, a senhora parece saber bastante bem do que fala. Se está disposta a fazer essas insinuações ( com tudo o que isso acarreta de bom e mau ), parto do princípio que também estará disposta para o fazer perante a justiça.
Não sei se há ou não alguma investigação em curso ao sr. Paulo Portas ( mas deve haver, começando pela Moderna ), mas se não houver, parece existir alguém responsável o suficiente ( estou a supor que para ser eurodeputada europeia não basta ter uma cara bonita e amigos no sitio certo ) e com responsabilidades perante o público, para iniciar ( ou fornecer dados, aparentemente bastante concretos a ) essa(s) investigação(ões). Se não fosse o caso, não se iria expor às más consequências derivadas de levantar suspeitas infundadas.
Eu não percebo peva de direito, nacional ou internacional, mas parece-me que essa senhora sabe qualquer coisa de crimes que lesam a pátria e os seus cidadãos, e não é chamada a depor num tribunal e a expor os seus factos, fontes e deduções? Compactuar com um crime de lesa-pátria não é em si um crime?
Não me interessa fazer cair um corrupto. Interessa-me fazer cair todos. Nem que caiamos todos.
Não é tarde nem é cedo. O que tem de ser, tem de ser.
Zangam-se as comadres, sabem-se as verdades. Qualquer ponta do novelo que seja puxado no sentido de zangar as comadres, será benéfico para a democracia. Esta senhora acabou de deixar uma ponta para trás. Alguém que a puxe, que eu não sei como - tenho 25 anos, tenho os meus telhados de vidro, mas nunca, nunca lesei alguém em proveito próprio (pelo menos de forma intencional, e que esteja a par...), quanto mais o meu país!
E não, não percebo que uma pessoa com as responsabilidades da sra. Ana Gomes faça as declarações que fez ao Público, sem que daí advenham qualquer tipo de consequências, quer para a sra. em questão, quer para o antigo ministro da defesa.
Afirmações tão concretas? Umas suspeitas era uma coisa, seria o normal, mas afirmações tão concretas? Que diabo....
Afinal, saber de um crime e não o participar à justiça torna ou não a senhora cúmplice desse crime?
Expô-lo na comunicação social e evitar os tribunais é ou não uma "campanha negra" que contribui para a "crise política" que se vive no país? Está a senhora a fomentar o caos social, com fins partidários/benefícios políticos/para distrair a comunicação social do caso Freeport?
Eu sou cidadão português, e como tal a justiça, os deputados, os ministros, etc etc et al são ou não meus assalariados?
Tenho ou não direito a saber a verdade?
Tenho o direito de pedir satisfações a esta senhora sobre as suas afirmações, ou não? Ou será o meu dever, eu que estudante sou, da área de engenharia informática?
Façam cair o mais exposto, o resto vem atrás.... Se mais ninguém se mexer, eu vou a Bruxelas, nem que seja a pé, para tirar satisfações à senhora...
Não quero mais Camarates, Freeports, Submarinos, Helicópteros, Casas Pias, Modernas, Independentes, SIRESP's, BPN's BPP's e BCP's no meu país!
A culpa, quanto maior é, mais tendência tem para morrer solteira.
CHEGA! Um pouco de decoro, por favor!
"Beware when a patient man gets angry." - John Dryden
É só para desmentir a afirmação do sr. Sócrates que "todos são iguais perante a justiça".
A meu ver há uns mais iguais que outros ( deve ter a ver com imunidades diplomáticas ou o raio que o parta ). A justiça em Portugal está podre, e daí vêm muitos dos males do país. E não é de agora. É mal antigo, mas que urge erradicar. Não o fazer vai levar inevitavelmente a convulsões sociais, e a meu ver ( sou um óptimo pessimista ) das graves.
É também para que se veja que do outro lado da barricada também se fabricam "campanhas negras".
Reparem, a senhora parece saber bastante bem do que fala. Se está disposta a fazer essas insinuações ( com tudo o que isso acarreta de bom e mau ), parto do princípio que também estará disposta para o fazer perante a justiça.
Não sei se há ou não alguma investigação em curso ao sr. Paulo Portas ( mas deve haver, começando pela Moderna ), mas se não houver, parece existir alguém responsável o suficiente ( estou a supor que para ser eurodeputada europeia não basta ter uma cara bonita e amigos no sitio certo ) e com responsabilidades perante o público, para iniciar ( ou fornecer dados, aparentemente bastante concretos a ) essa(s) investigação(ões). Se não fosse o caso, não se iria expor às más consequências derivadas de levantar suspeitas infundadas.
Eu não percebo peva de direito, nacional ou internacional, mas parece-me que essa senhora sabe qualquer coisa de crimes que lesam a pátria e os seus cidadãos, e não é chamada a depor num tribunal e a expor os seus factos, fontes e deduções? Compactuar com um crime de lesa-pátria não é em si um crime?
Não me interessa fazer cair um corrupto. Interessa-me fazer cair todos. Nem que caiamos todos.
Não é tarde nem é cedo. O que tem de ser, tem de ser.
Zangam-se as comadres, sabem-se as verdades. Qualquer ponta do novelo que seja puxado no sentido de zangar as comadres, será benéfico para a democracia. Esta senhora acabou de deixar uma ponta para trás. Alguém que a puxe, que eu não sei como - tenho 25 anos, tenho os meus telhados de vidro, mas nunca, nunca lesei alguém em proveito próprio (pelo menos de forma intencional, e que esteja a par...), quanto mais o meu país!
E não, não percebo que uma pessoa com as responsabilidades da sra. Ana Gomes faça as declarações que fez ao Público, sem que daí advenham qualquer tipo de consequências, quer para a sra. em questão, quer para o antigo ministro da defesa.
Afirmações tão concretas? Umas suspeitas era uma coisa, seria o normal, mas afirmações tão concretas? Que diabo....
Afinal, saber de um crime e não o participar à justiça torna ou não a senhora cúmplice desse crime?
Expô-lo na comunicação social e evitar os tribunais é ou não uma "campanha negra" que contribui para a "crise política" que se vive no país? Está a senhora a fomentar o caos social, com fins partidários/benefícios políticos/para distrair a comunicação social do caso Freeport?
Eu sou cidadão português, e como tal a justiça, os deputados, os ministros, etc etc et al são ou não meus assalariados?
Tenho ou não direito a saber a verdade?
Tenho o direito de pedir satisfações a esta senhora sobre as suas afirmações, ou não? Ou será o meu dever, eu que estudante sou, da área de engenharia informática?
Façam cair o mais exposto, o resto vem atrás.... Se mais ninguém se mexer, eu vou a Bruxelas, nem que seja a pé, para tirar satisfações à senhora...
Não quero mais Camarates, Freeports, Submarinos, Helicópteros, Casas Pias, Modernas, Independentes, SIRESP's, BPN's BPP's e BCP's no meu país!
A culpa, quanto maior é, mais tendência tem para morrer solteira.
CHEGA! Um pouco de decoro, por favor!
"Beware when a patient man gets angry." - John Dryden
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H. Ramos
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Saber e não contar...
... não é uma forma de cumplicidade? Saber de um crime e não contar, não é uma forma de cumplicidade com o crime? Ser cúmplice de um crime não é em si um crime?
Se assim for, a senhora Ana Gomes deve umas explicações aos seus conterrâneos. E parece saber exactamente que explicações dar.
Vejamos.
"Congratulando-se por "o Parlamento português, pela mão de um deputado socialista [Ventura Leite], ter produzido uma investigação desta importância sobre contrapartidas [n.d.r - Sobre o casoFreeport Airbus*]", Ana Gomes estranha que "ninguém tenha investigado também as contrapartidas negociadas por Paulo Portas como ministro da Defesa", nomeadamente no que se refere à decisão de "sair do projecto de avião europeu, o A400M e à compra de helicópteros e de submarinos"."
* Sorry, my bad...
Como podem afirmações destas passar incólumes? Como se pode chamar justiça a um sector que devia castigar este tipo de corrupção, mas que apenas lhe fecha os olhos?
Esta senhora, a entrar novamente em Portugal, deveria ser interrogada, se necessário à lá Guantanamo. Para além de estar a promover uma "campanha negra" (que o actual executivo tanto abomina) contra um membro de um ex-governo, a ter razão, será cúmplice de um crime.
Se isto não é razão para alguém ser preso, talvez esteja na hora.
Se assim for, a senhora Ana Gomes deve umas explicações aos seus conterrâneos. E parece saber exactamente que explicações dar.
Vejamos.
"Congratulando-se por "o Parlamento português, pela mão de um deputado socialista [Ventura Leite], ter produzido uma investigação desta importância sobre contrapartidas [n.d.r - Sobre o caso
* Sorry, my bad...
Como podem afirmações destas passar incólumes? Como se pode chamar justiça a um sector que devia castigar este tipo de corrupção, mas que apenas lhe fecha os olhos?
Esta senhora, a entrar novamente em Portugal, deveria ser interrogada, se necessário à lá Guantanamo. Para além de estar a promover uma "campanha negra" (que o actual executivo tanto abomina) contra um membro de um ex-governo, a ter razão, será cúmplice de um crime.
Se isto não é razão para alguém ser preso, talvez esteja na hora.
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H. Ramos
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Desde já....
... exponho a minha disponibilidade para a receber um subsídio de 60.000.000€, comprometendo-me a arranjar emprego a 2000 pessoas durante 3 anos.
À atenção do executivo.
À atenção do executivo.
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Assim também eu
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H. Ramos
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quinta-feira, janeiro 29, 2009
Ah.... ok.
Sócrates pode vir a sou ouvido pela Justiça? "Se houver suspeitas, obviamente", responde a procuradora Cândida Almeida.
"Se não houver suspeitas, não vamos ouvi-lo. Não se vai interrogar um primeiro-ministro só para constar", diz Cândida Almeida à SIC.
JN
E se fosse um bombeiro,polícia,juiz,cidadão? Já se poderia interrogar "só para constar"?
Bom, pelo menos não se pode colar isto ao discurso do outro, de "que todos os cidadãos são iguais perante a justiça, e eu também".
"Se não houver suspeitas, não vamos ouvi-lo. Não se vai interrogar um primeiro-ministro só para constar", diz Cândida Almeida à SIC.
JN
E se fosse um bombeiro,polícia,juiz,cidadão? Já se poderia interrogar "só para constar"?
Bom, pelo menos não se pode colar isto ao discurso do outro, de "que todos os cidadãos são iguais perante a justiça, e eu também".
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H. Ramos
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domingo, janeiro 25, 2009
Assim sem pão sem nada?
"Não podem dizer que "isto aparece em período eleitoral". E não podem dizer porque não estão a falar de uma notícia de um jornal, mas de uma iniciativa judicial , envolvendo a PJ, a PGR e um juiz. E presume-se que todas estas entidades não estão em "campanha eleitoral" ou a mando de qualquer interesse eleitoral. Se é isso que quiseram dizer, então ainda é mais grave."
In promptu ponere modus operandi (que é como quem quer dizer "descortina-se um modo de operar" em latim mas não sabe como se diz).
Ah, por falar em modus operandi, vejam isto. O lado esquerdo-a-puxar-para-o-centro a dizer coisas sobre o lado direito-a-puxar-para-o-centro, numa perfeita jogada de lavandaria.
Este caso do freeport está a levantar muita merda para o ar.... Onde há fumo há fogo, diz o povo, e onde há muito fumo há muito fogo, complemento eu....
In promptu ponere modus operandi (que é como quem quer dizer "descortina-se um modo de operar" em latim mas não sabe como se diz).
Ah, por falar em modus operandi, vejam isto. O lado esquerdo-a-puxar-para-o-centro a dizer coisas sobre o lado direito-a-puxar-para-o-centro, numa perfeita jogada de lavandaria.
Este caso do freeport está a levantar muita merda para o ar.... Onde há fumo há fogo, diz o povo, e onde há muito fumo há muito fogo, complemento eu....
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sábado, janeiro 24, 2009
Falando noutras questões....
... será que há outros negócios que envolveram alterar zonas protegidas que foram fechados graças às mãos invisíveis?
Tou só a perguntar.... Perguntar não ofende, certo?
Tou só a perguntar.... Perguntar não ofende, certo?
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sexta-feira, janeiro 23, 2009
Pérolas
"A casa-mãe, que hoje apresentou pedido de falência num tribunal de Munique, é o fornecedor de matéria-prima e único cliente da fábrica portuguesa. “Perante a complexidade de toda esta situação, ainda não é possível determinar as consequências do actual cenário para a Qimonda Portugal”, refere ainda o texto."
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quinta-feira, janeiro 22, 2009
Note to self
A bolsa de valores é sportinguista.
Facciosa/tendenciosa como se os outros não tivessem olhos, capacidade e/ou moral para dizer se uma jogada é ou não falta, golo, fora de jogo, etc et al.
Facciosa/tendenciosa como se os outros não tivessem olhos, capacidade e/ou moral para dizer se uma jogada é ou não falta, golo, fora de jogo, etc et al.
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H. Ramos
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Negócios de Futuro
O Estado vai pagar os salários dos trabalhadores abrangidos por redução de horário ou suspensão do contrato ('lay-off') de empresas com viabilidade económica e perspectivas de recuperação da capacidade produtiva"
Uma empresa de renováveis na hora, cuja primeira acção será despedir o seu primeiro e único trabalhador (eu, no caso, que seria remunerado conforme o que seja necessário para chegar aos 1257€ supracitados). Fica lá o fax a tomar conta de tudo.
É viável economicamente (nem que seja à custa de subsídios), e há perspectivas de recuperação da capacidade produtiva.
Pá, deixem-se lá dessas merdas de atar a economia com arames.... Que mania... Só para não lhe chamarem Socialismo... É que depois se vier alguém que sim senhor até quer fazer qualquer coisa pelo país, vai ter de andar a desatar esses nós górdios todos... Tudo porque os senhores não querem desatar o outro nó górdio......
E o povo vai ficando mais magrio.....
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H. Ramos
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A mão invisível (porque está coberta por luvas)
Até que ponto é que a suspensão dos concursos públicos estará relacionada com Alcochete? Será que há algum ministro com frieiras nas mãos?
Depois dos recentes acontecimentos derivados do aquecimento global, não admira...
Depois dos recentes acontecimentos derivados do aquecimento global, não admira...
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quarta-feira, janeiro 21, 2009
terça-feira, janeiro 20, 2009
Agora a sério....
... 16.1% de desemprego aqui ao lado e o melhor que nós conseguimos é 8.8%?
10.1% na França, e ninguém se pergunta de onde vem o milagre Português?
E estatísticas sobre a emigração e sobre as novas oportunidades, não há?
10.1% na França, e ninguém se pergunta de onde vem o milagre Português?
E estatísticas sobre a emigração e sobre as novas oportunidades, não há?
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Filmografia recomendada
The curious case of uma impressora que custou 6.572.983,00€
e
The day the toners custavam 45.600,00€
Não deixa de ser parodoxal que um sistema que visa promover a transparência na administração pública suscite tantas dúvidas...
e
The day the toners custavam 45.600,00€
Não deixa de ser parodoxal que um sistema que visa promover a transparência na administração pública suscite tantas dúvidas...
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segunda-feira, janeiro 19, 2009
Modus Operandi
"Resultados no programa do Simplex? Muito bem, mas convém lembrar que algumas medidas já vinham a ser implementadas e preparadas nos governos anteriores e, se muitas vezes se simplificou, de outras complicou-se. Experimentem vender uma casa antiga e obter um "certificado de eficiência energética", uma destas coisas ecologicamente correctas de que os governos gostam muito e para as quais não há infra-estruturas, preparação, celeridade e que imediatamente geram mais burocracia e grandes negócios, encarecendo tudo."
Diria mesmo mais. Neste governo, suspeita-se que haja um ministro que, em virtude dessas coisas ecologicamente correctas de que os governos gostam muito e para as quais não há infra-estruturas, preparação, celeridade e que imediatamente geram mais burocracias e grandes negócios, encarecendo tudo, se sujeitou a receber umas luvas para fazer com que não fosse construído um centro comercial numa zona protegida, alterando para esse fim a zona protegida em questão.
Tudo boas pessoas portanto.
E parece que há um vídeo que incrimina esse ministro, mas que apesar de ainda ninguém ter posto os olhos em cima, já não é válido para fins legais.
Cá para mim, o gajo só mudou o aeroporto para Alcochete para confundir o Google...
Diria mesmo mais. Neste governo, suspeita-se que haja um ministro que, em virtude dessas coisas ecologicamente correctas de que os governos gostam muito e para as quais não há infra-estruturas, preparação, celeridade e que imediatamente geram mais burocracias e grandes negócios, encarecendo tudo, se sujeitou a receber umas luvas para fazer com que não fosse construído um centro comercial numa zona protegida, alterando para esse fim a zona protegida em questão.
Tudo boas pessoas portanto.
E parece que há um vídeo que incrimina esse ministro, mas que apesar de ainda ninguém ter posto os olhos em cima, já não é válido para fins legais.
Cá para mim, o gajo só mudou o aeroporto para Alcochete para confundir o Google...
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quinta-feira, janeiro 15, 2009
Getting away with it (all messed up)
"Impor quotas na produção de leite pareceu-lhes pouco , decidiram então mais tarde que limitar a produção era demasiado enfadonho e seria mais interessante produzir qualquer coisa dando incentivos à industria automóvel para fabricarem algo que ninguém (pelo menos por enquanto) tem interesse em comprar. Ainda na mesma semana que essa medida foi tomada, numa demonstração de coordenação e pensamento único do comité de planeamento económico para Portugal, decidiram aumentar o Imposto Automóvel para se certificarem que ninguém comprava os carros que produziam."
É a chamada "pescadinha de rabo na boca", ou "dás-me uma mão com outra espetas-me nas costas".
Do Inflaccionista (à antiga!)
É a chamada "pescadinha de rabo na boca", ou "dás-me uma mão com outra espetas-me nas costas".
Do Inflaccionista (à antiga!)
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H. Ramos
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quarta-feira, janeiro 14, 2009
It was the best of times, it was the worst of times
É de mim ou anda qualquer coisa no ar que não os los niños e o aquecimento global?
Cheira-me a medo, frustração, vontade de linchar alguém, caril e merda de gatos.
Ou é da crise ou dos exames.
Mau....
Cheira-me a medo, frustração, vontade de linchar alguém, caril e merda de gatos.
Ou é da crise ou dos exames.
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H. Ramos
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