Acabaram de desaparecer da internet as referências à entrevista de Manuel Pinho em que dizia que esta era a pior crise dos últimos 50 anos. (ontem? anteontem?)
Alternativamente, o DN oferece-nos 1993. Já o JN aponta para 1984. Eu, como não percebo muito da coisa, fiz a média e dá praí 30 de Junho de 1988.
Bem me parecia que eu era mais velho que o que me diziam que eu era...
PS: Lá encontrei a notícia.
Lisboa, 17 Fev (Lusa) - O ministro da Economia afirmou hoje que a queda da taxa de desemprego para os 7,6 por cento em 2008 é um sinal de esperança e serve para tentar animar os portugueses para reagir à crise.
De acordo com dados divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), a taxa de desemprego atingiu os 7,6 por cento no final de 2008, o que representa um desagravamento de 0,4 por cento face aos 8 por cento de 2007.
“É um valor melhor do que o Governo esperava. É um sinal de esperança”, afirmou Manuel Pinho, numa audição da Comissão Parlamentar dos Assuntos Económicos, Inovação e Desenvolvimento Regional.
O ministro sublinhou, contudo, que é preciso interpretar o valor “com cuidado”, mas frisou que os dados hoje divulgados pelo INE dão “segurança” e serve para “tentar animar os portugueses para reagir a esta crise, que é a maior dos últimos 50 anos”.
“Esta crise chegou de forma verdadeiramente inesperada”, disse Manuel Pinho, considerando haver “uma falência total do modelo neo-liberal do sector financeiro”.
Para Manuel Pinho, três erros foram cometidos: “a tomada excessiva de riscos, uma atitude inaceitável de ganância que serviu o principio orientador para a actividade dos banqueiros internacionais e a falência do modelo de regulação”.
O ministro considera que estes três erros “são um aviso para criar um sistema financeiro que não faça tornar a viver problemas que tiveram origem nesse sector, passando depois para o sector real, não poupando nenhuma economia”.
“Já está nos Estados Unidos, no Japão, na Europa e, naturalmente, também em Portugal”, disse.
O governante aproveitou ainda a ocasião para salientar que em 2008, ano em que a banca norte-americana teve de ter uma ajuda “pesadíssima, os bónus de Wall Street são quatro vezes superiores ao aeroporto português”.
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