... já temos tamiflu e ninjas para guardar o tamiflu para o H1N1?
Ou calhou que o que temos só dá para o H5N1?
Advertência: Pode causar danos graves e permanentes ao sistema gastrointestinal. Irritante se inalado em pequenas doses, danoso ou mortal em grandes doses. Perigoso para a pele. Os sintomas vão desde irritações leves a úlceras graves. Perigoso para os olhos. Pode causar queimaduras, danos na córnea e no tecido conjuntivo. (Praí)
domingo, abril 26, 2009
sexta-feira, abril 10, 2009
É pena...
... que só o ministro das obras públicas saiba o bom negócio que é a construção do TGV e do aeroporto.
Até porque estamos numa altura do campeonato em que ninguém procura o lucro... Sabendo desses grandes negócios, talvez uns privados gananciosos que quisessem o lucro todo para si poupassem uns cobres ao erário público....
E não sei se lembram, a Ota custava 3.100.000.000€, Alcochete era mais barato, 2.100.000.000€, mas já passou, e já vai custar o mesmo que a Ota, apesar de levar menos 280000 estacas.
Até porque estamos numa altura do campeonato em que ninguém procura o lucro... Sabendo desses grandes negócios, talvez uns privados gananciosos que quisessem o lucro todo para si poupassem uns cobres ao erário público....
E não sei se lembram, a Ota custava 3.100.000.000€, Alcochete era mais barato, 2.100.000.000€, mas já passou, e já vai custar o mesmo que a Ota, apesar de levar menos 280000 estacas.
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H. Ramos
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Momentos Kodak
Teixeira dos Santos - Vamos crescer mais que a Europa em 2009.
Diário Económico - Concorda com o governador do BdP quando diz não ser possível reduzir impostos em 2008?
Teixeira dos Santos - Sim.
Diário Económico - Está preocupado com a ocorrência de uma queda (na bolsa)?
Teixeira dos Santos - Não, não estou.

" Manuel Pinho diz que "o Banco de Portugal prevê uma desaceleração do crescimento em Portugal bastante menor que em vários países europeus que estão à beira de uma recessão".
Manuel Pinho exemplificou com os casos de Espanha e do Reino Unido. "
E depois sai-se com esta:
" Manuel Pinho, garantiu esta terça-feira que «gostava muito de não ser ministro da Economia num país com tantas dificuldades, mas a vida é assim». "
A frase completa deve ser qualquer coisa do estilo:
"gostava muito de não ser ministro da Economia num país com tantas dificuldades, mas a vida é assim, e só num país como este é que um idiota consegue chegar a ministro."
Diário Económico - Concorda com o governador do BdP quando diz não ser possível reduzir impostos em 2008?
Teixeira dos Santos - Sim.
Diário Económico - Está preocupado com a ocorrência de uma queda (na bolsa)?
Teixeira dos Santos - Não, não estou.
" Manuel Pinho diz que "o Banco de Portugal prevê uma desaceleração do crescimento em Portugal bastante menor que em vários países europeus que estão à beira de uma recessão".
Manuel Pinho exemplificou com os casos de Espanha e do Reino Unido. "
E depois sai-se com esta:
" Manuel Pinho, garantiu esta terça-feira que «gostava muito de não ser ministro da Economia num país com tantas dificuldades, mas a vida é assim». "
A frase completa deve ser qualquer coisa do estilo:
"gostava muito de não ser ministro da Economia num país com tantas dificuldades, mas a vida é assim, e só num país como este é que um idiota consegue chegar a ministro."
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domingo, março 22, 2009
Conselho de amigo II
Nunca, mas mesmo nunca, se envolvam em discussões com o gajo que recebe os vossos cartões de consumo numa qualquer tasca, sobre o banco a que a casa aderiu.
Especialmente se o banco em questão for o BPN.
Especialmente se o banco em questão for o BPN.
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quarta-feira, março 18, 2009
Public Service
Para todos os interessados na nova versão do Windows Live Messenger, a 2009, deixo aqui o aviso que aquilo não presta. Mesmo. Isto vale também para aqueles que já se sentiram tentados pela tão solícita disponibilidade do mesmo.
É tipo ter um programa XPTO de corrida que dá para fazer videoconferência, jogar joguinhos, mandar ficheiros, assistência remota e ainda conversar, só que só funciona a parte do conversar. Até tem uns conceitos novos interessantes, como dar para videoconferência em full screen (finally! - cada vez que mostrava a pila via webcam a desconhecidas, só obtia lols - e isso é desmoralizante pa chuchu), só falta a videoconferência funcionar...
É um regresso às origens, não tarda anda aí o mIRC outra vez....
Portantos, agarrem-se ao 8.5 que ainda vai demorar um tempinho até corrigirem as gralhas todas daquilo. Conselho de amigo pá.
É tipo ter um programa XPTO de corrida que dá para fazer videoconferência, jogar joguinhos, mandar ficheiros, assistência remota e ainda conversar, só que só funciona a parte do conversar. Até tem uns conceitos novos interessantes, como dar para videoconferência em full screen (finally! - cada vez que mostrava a pila via webcam a desconhecidas, só obtia lols - e isso é desmoralizante pa chuchu), só falta a videoconferência funcionar...
É um regresso às origens, não tarda anda aí o mIRC outra vez....
Portantos, agarrem-se ao 8.5 que ainda vai demorar um tempinho até corrigirem as gralhas todas daquilo. Conselho de amigo pá.
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Quanto é que não vale,
Quem tem visa teu amigo é
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quinta-feira, março 05, 2009
Chamem a polícia....
.... que eu não pago.
Pelo menos até subirem o ordenado mínimo em 100% também, e até ver a Ana Gomes num tribunal.
Aprumem-se, que o jantar são favas. Ou em inglês técnico, tidy up, because the dinner is fava beans.
On the other side...
Pelo menos até subirem o ordenado mínimo em 100% também, e até ver a Ana Gomes num tribunal.
Aprumem-se, que o jantar são favas. Ou em inglês técnico, tidy up, because the dinner is fava beans.
On the other side...
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H. Ramos
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terça-feira, março 03, 2009
Quanto ao gajo da BragaParques, tou como o outro... Com a brincadeira toda, poupou 195 mil euros, menos o que gastou a subornar juízes, com advogados, e custas de tribunal.
É um castigo severíssimo, sem dúvidas. Principalmente porque foi, sem sombra de dúvidas, a primeira e única vez que um gajo que nessas coisas já não é virgem fez tal coisa.
De notar também que foi tomado em conta que o senhor veio de uma família modesta. Também devem ter tomado em consideração o modo como chegou onde chegou, mas isso são outras contas.
Alguém está a apontar estas coisas? É que quando os tempos melhorarem isto é matéria para umas quantas sitcoms...
É como o outro que, receoso pela saúde (e ciente que um estimulante seria benéfico para o trabalho) dos arbitros, arranjou maneira de lhes providenciar frutinha saudável e café com leite antes do(s) jogo(s).
É um castigo severíssimo, sem dúvidas. Principalmente porque foi, sem sombra de dúvidas, a primeira e única vez que um gajo que nessas coisas já não é virgem fez tal coisa.
De notar também que foi tomado em conta que o senhor veio de uma família modesta. Também devem ter tomado em consideração o modo como chegou onde chegou, mas isso são outras contas.
Alguém está a apontar estas coisas? É que quando os tempos melhorarem isto é matéria para umas quantas sitcoms...
É como o outro que, receoso pela saúde (e ciente que um estimulante seria benéfico para o trabalho) dos arbitros, arranjou maneira de lhes providenciar frutinha saudável e café com leite antes do(s) jogo(s).
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Lie to me
Contas rápidas:
Nº de pessoas no activo - 5.613.000 (este veio do INE)
Lisboa – Números avançados hoje pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), concluem que o número total de desempregados inscritos nos centros de emprego aumentou em 70 000 durante o mês de Janeiro.
Ora,
56130 - 1%
70000 - x
x = 1.247%
Taxa de desemprego em Dezembro: 7.9%
Taxa de desemprego em Janeiro: 8.1%
Now that's great engineering! Social, statistical, economical, law.... Será que foi tudo feito num Magalhães?
E como é óbvio, tentar encontrar informações relativas à taxa de desemprego corrigida nesta altura do campeonato é como tentar encontrar dados sobre a emigração.
Vou fazer uma coisa muito demodé por estes dias, especular:
14% ( e digo-me eu um pessimista........ )
Nº de pessoas no activo - 5.613.000 (este veio do INE)
Lisboa – Números avançados hoje pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), concluem que o número total de desempregados inscritos nos centros de emprego aumentou em 70 000 durante o mês de Janeiro.
Ora,
56130 - 1%
70000 - x
x = 1.247%
Taxa de desemprego em Dezembro: 7.9%
Taxa de desemprego em Janeiro: 8.1%
Now that's great engineering! Social, statistical, economical, law.... Será que foi tudo feito num Magalhães?
E como é óbvio, tentar encontrar informações relativas à taxa de desemprego corrigida nesta altura do campeonato é como tentar encontrar dados sobre a emigração.
Vou fazer uma coisa muito demodé por estes dias, especular:
14% ( e digo-me eu um pessimista........ )
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10 mg de Obecalp,
Areia pós olhos,
Numeros vazios,
Ó Ilda
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sexta-feira, fevereiro 27, 2009
Sou gajo....
... para dar praí 500 paus a quem souber o nome do escritório de advogados que pedia guitos para licenciar o Freeport.
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quinta-feira, fevereiro 26, 2009
Connect the dots
Acusado de corrupção activa .................... Autarca que enriqueceu
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quarta-feira, fevereiro 25, 2009
Ainda estou à espera...
... para saber quais as ligações de Maddie Mccan ao BPN/BPP....
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quinta-feira, fevereiro 19, 2009
Giffen goods
The classic example given by Marshall is of inferior quality staple foods, whose demand is driven by poverty that makes their purchasers unable to afford superior foodstuffs. As the price of the cheap staple rises, they can no longer afford to supplement their diet with better foods, and must consume more of the staple food.
Staple, people, staple.
Staple, people, staple.
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terça-feira, fevereiro 17, 2009
Open letter to the President of the Portuguese Republic
Sr. Exmo. Dr. Cavaco Silva, Presidente de Portugal,
Pergunto-lhe se posso receber 60.000.000€ (pode ser por tranches, se lhe der mais jeito) para "criar" 2000 postos de trabalho durante 3 anos. Encare-o como um subsídio ao trabalho, se é que tal conceito lhe faz sentido, o que, por estes dias, me parece que sim.
Fico à espera que você diga "Yes, you can".
Não é para uma empresa de guitarras artesanais, mas também seria para "um ofício que está um pouco esquecido mas que está a ser redescoberto", ou seja no sector agrícola. Não lhe posso dar música, mas posso-lhe fornecer umas batatas ou um presunto ou coisa do estilo, e se a coisa correr mesmo bem, talvez umas bilhas de gás.
Se lhe apraz a Cultura (a outra que não a agrícola), posso organizar umas sessões de marionetas vegetais, qualquer coisa sobre a roda dos alimentos, por exemplo, e juntando assim as culturas e a Cultura - e isto sem qualquer subsídio adicional da parte dos Ministérios correspondentes.
Também eu gostava "que a tradição não morra e que possa continuar depois, por outros jovens que sejam atraídos por estes", mas a tradição está um pouco morta, não sei se graças a directivas europeias, se graças a outras atracções para os jovens, se devido a outro factor, se devido a todos eles.
Provavelmente ainda se lembra do tempo em que a tradição existia. Eu sou tão novo, mas tão novo, que não apanhei essa fase, mas sim a outra, em que uns agricultores recebiam subsídios para produzir menos, e os outros se dedicaram, esmagados pelo sucesso de agricultores que não agricultavam muito mas vendiam barato, a um regime de subsistência.
Tenho plena confiança nas minhas capacidades, e não sofro do desânimo e do medo que grassa na sociedade hoje em dia. Aliás, tenho tanta confiança nas minhas capacidades, que a única coisa que me preocupa é que sou mesmo capaz de produzir, de adicionar valor acrescentado, e que, enquanto cá andarem pessoas, essa produção terá mercado.
Espero que esses não se revelem entraves muito grandes - se forem, posso desviar a produção para a sopa dos pobres, ou qualquer outra instituição de solidariedade. Gosto do sentimento de produzir, mas se esse sentimento se revelar contra-producente, eu produzo na mesma e depois meto no lixo. Se calhar só quero um passatempo, por estar um pouco saturado de computadores.
Não tenho ninguém que comigo forme uma empresa para que sejamos "dois bons exemplos de empreendedorismo individual", mas, se necessário, posso arranjar rapidamente. Eu preferiria alguém que comigo desse dois bons empreendedores colectivos, mas se tiver que ser dois individuais, estou certo que também me desenrasco.
Vendo melhor, isso dos empreendedores colectivos até é capaz de ser má ideia. Agora que penso nisso, até arranjo uns quantos exemplos de empreendimentos colectivos que falham sucessivamente:
PS, PSD, BE, CDS-PP, PCP, entre outros.
Realmente, é melhor um colectivo de empreendedores individuais. De preferência a recibos verdes, para que não se acomodem ao lugar, esses empreendedores que só querem descansar à sombra da oliveira.
Repare que não lhe peço para fazer o meu trabalho, só preciso um empurrãozinho, pois sou novo e ainda não tenho muita experiência na arte de sacar subsídios - você é que pediu jovens, lembra-se? eu ainda estou na fase de fazer os amigos - por isso não amealhei ainda pé de meia suficiente para começar e me manter e pagar aos empregados que me proponho acolher.
Comprometo-me também a deslocalizar tão tacanha industria para um país 3º mundista, uma vez terminado o prazo dos 3 anos ou quando acabar este período de nojo que vivemos, conforme o que suceda primeiro, para que não atrapalhe a construção de novas empresas-fachada - as que realmente interessam.
Sem mais assunto, fico à espera do seu aval positivo. Não se preocupe que estou sentado.
Repare, eu sei que isso não vai acontecer. Estou só a explicar porque é que quando eu montar uma empresa, agrícola ou não, e você fizer deslocar os seus lacaios à minha humilde empresa, para que me perguntem se podem ver os meus livros de contabilidade porque suspeitam de evasão fiscal, eu responderei com um gesto bordallo-pinheiriano muito típico da minha região ( eu já tinha descoberto Portugal, e agradecia que dissesse aos seus amigos que para a próxima me perguntassem se preferia a campanha ou os 0,40€ que me custou ) e com um simples "No, you can't.". Como já me responderam os seus lacaios, e como o senhor me irá responder em privado ( e com risinhos para quem está ao seu lado, ou duma forma ensimesmada ) caso venha a ler isto.
Basicamente, pagaria impostos para subsidiar os portugueses ( todos, em geral, e alguns, em particular ), sendo que alguns o que querem é emprestar-me dinheiro para que daí possam retirar dividendos da minha empresa, numa lógica que diz que dinheiro faz dinheiro, e outros que não sabem como me fazer concorrência, precisam de um subsídio para não despedirem. Aí já me podem fazer concorrência, mas à custa do meu dinheiro... Que tive de ir pedir ao banco, que o pede agora a si, e que o mesmo me foi pedindo de volta, mediante situações sucessivamente mais complicadas (para mim, sempre), dos arredondamentos à política do BCE para controlar uma inflação por eles causada.
Se o socialismo é uma coisa bonita no caso dos cidadãos, não sei se será benéfico no caso das empresas, que laboram por definição num mercado competitivo e que sabe à partida (e parte do pressuposto) que uma empresa pode falhar. Esses subsídios, apoios, dinheiros, fundos, são responsáveis por muitos dos males que se propõem combater. Curiosamente, só fariam sentido numa empresa monopolista em dificuldades - como a GALP, em pleno verão passado, quando as queixas contra a empresa subiam de tom, o governo mantinha-se calado ao ver a receita fiscal crescer de dia para dia, até atingir a módica quantia de 4 cêntimos de receita fiscal extra por litro a troco de... nada, excepto a promessa de mais impostos.
Posto isto, agradecia que deixasse os jovens em paz. Se você é o mais alto representante da nação e não os pode ajudar, agradecia que não lhes metesse coisas na cabeça que não sabe se são verdade. Deveria estar mais preocupado com o facto de poder estar a atrapalhar. É que os jovens, podem ser poucos, relativamente pouco espertos, mas têm a força da juventude, e uma vida pela frente.
Pode ser desviante, isso de ter uma vida pela frente. Compreendo que velhos se deixem embarcar num futuro que não existe, já os novos ( pelo menos alguns, certamente ) hão-de oferecer resistência à ideia.
Pode fazer com que os jovens, sentindo que o regime é injusto ( e que no rumo actual das coisas é mesmo ), colocando neles a pressão de se orientarem ( duplamente ) para que o esquema piramidal da segurança social não colida com o que cada vez mais é a pirâmide invertida representativa da natalidade nacional, num contexto de depressão económica, se sintam, vamos lá, sobre pressão. Ora quando a pressão aumenta, a temperatura aumenta também. Precisa da ajuda dos jovens, ou de os queimar?
Não faça confusões.
Que os jovens podem, depende muito que os deixem, e neste país persiste uma ordem pouco natural e muito fosca de deixar fazer coisas. Aliás, muitos jovens destacam-se precisamente por fazer o que não os deixam fazer, consequência da irreverência inerente à condição jovem. Exemplos disso são as desobediências a um poder superior, como o parental ou outro, por parte de jovens de todo o mundo. Quando isso acontece, os superiores castigam - alegam que isso educa, desprezando o papel da educação na educação de um jovem.
Perguntem aos jovens empresários se alguma vez pagaram multas absurdas ou fizeram coisas absurdas, para do absurdo colher benefícios. Más leis, concordo consigo, mas que castigam e frustram jovens e menos jovens que não sabem como obter vista grossa da fiscalização. Não conheço a empresa de guitarras, mas gostava de saber se a ASAE a conhece tão bem como conhece outras empresas do país, para saber se está em conformidade com as normas europeias para fábricas de guitarras artesanais (suspiro), ou se os jovens apenas descobriram uma falha na normalização ( o próprio nome do processo horroriza-me! ).
Passando para o outro caso bicudo, a justiça. Perguntar se alguém acha que foi feita justiça e obter uma resposta afirmativa, implica que alguém tenha manobrado melhor as más leis, ou que alguém tenha uma empresa melhor - (mais justa? mais produtiva? mais rentável? mais sustentável?), ou é uma dupla implicativa, no esquema
-> Mais dinheiro
-> Melhores advogados (ou advogados influentes junto de quem faz as leis)
-> Melhor qualidade de manobra (Melhor justiça)
-> Menos multas/custas judiciais
-> Mais dinheiro
Se estes advogados fazem parte de partidos que estão ligados a quem faz as leis, bom... Então temos um processo que aponta quase sempre e exclusivamente para o pássaro madrugador - ou para empresas que ajudem/ajudaram em tempos maus/de festa/de eleições - e uma força de bloqueio a quem acabou de chegar ( também essa uma condição inerente a ser jovem ) e que se calhar precisa de um pouco de espaço/margem de manobra/tolerância/tempo para dar os primeiros passos, e só obtém pressões de prepotentes e concorrência desleal que uma justiça presa ou que se prende no referido ciclo não castiga - e basta uma falha para castigar uma pequena empresa em tribunal, com sanções que podem cortar as pernas, os braços e a cabeça, arrebanhando o tronco e as ideias que sobrem, a quem sonhou, a quem tentou, e nunca mais se mete noutra - e assim se deslocam milhares de postos de trabalho, um a um.
Outra coisa. Por acaso, sendo jovem, é óbvio que conheço empreendedores jovens. Conheço inclusivamente alguns, que, pensando "Já que o Estado é o único que pode", criaram empresas que visavam prestar serviços a necessidades que o Estado dizia ter. Esqueceram-se pois, que o estado paga tarde e a más horas, e é difícil de levar ( e ganhar) a em tribunal. Obviamente que o empreendedorismo durou pouco. Por acaso um deles até voltou a tentar, mas desta vez contou ajuda de outro empreendedor estabelecido, que está para passar à reforma. Agradecia, por isso, que dissesse aos seus lacaios para não darem sermões sobre responsabilidade, quando o próprio estado não o é.
Talvez não saiba como funciona um empréstimo, mas posso explicar-lhe os básicos. Quanto mais tempo demorarmos a pagar um empréstimo, mais pagamos. Se não vê incompatibilidades entre este facto, e o de o estado faltar às responsabilidades que assumiu, eu responder-lhe-ei que talvez por isso não tenha tido oportunidade de visitar um melhor exemplo de bons jovens empreendedores. Pode dizer-me, senhor Presidente, que está previsto na lei que o estado falhe às suas obrigações. Pois está, mas perante a lei, todos sabemos que o Estado tem um estatuto especial - diferente de outras entidades - e se esta frase não diz tudo, diz quase tudo. E esse estatuto especial de alguns, atrás da figura Estado, esse já o senti eu na pele, pelo que não lhe vale a pena dizer que não existe.
Pois é, senhor Presidente, nós até podemos, mas vocês não ajudam nada. Talvez seja atrevimento meu, mas poderia mesmo afirmar que atrapalham mais do que ajudam.
Não sei se ainda há muitos que tentam, mas o "bom exemplo" que visitou, uma empresa de guitarras artesanais, será talvez um bom exemplo do que lhe estou a dizer ( a acompanhar ), e que não sei se poderá voltar a visitar num segundo mandato, e não necessariamente por falta de mérito ( volto a dizer, não conheço a empresa ).
Não adivinho o futuro, mas creio que posso dar-lhe o troco da sua afirmação.
"Yes we can, but we won't. And that's what we can't."
Talvez seja uma revolução silenciosa e muito, muito perniciosa.
Se quer fazer alguma coisa, faça algo que recupere o sentimento de confiança na justiça junto do povo português. Toda e qualquer acção noutro sentido, será apenas mandar achas para a pira que o pode vir a cremar. A si e a muito "boa" gente. Pode começar com uns quantos muito bons empreendedores individuais que conhece. Já agora, não acha estranho que os mais altos representantes da nação se dêem com gente desta? É que a família não se escolhe, já os amigos...
Para resumir, nós podemos, e nem precisamos de muita ajuda, mas também não precisamos de estorvilhos.
Pergunto-lhe se posso receber 60.000.000€ (pode ser por tranches, se lhe der mais jeito) para "criar" 2000 postos de trabalho durante 3 anos. Encare-o como um subsídio ao trabalho, se é que tal conceito lhe faz sentido, o que, por estes dias, me parece que sim.
Fico à espera que você diga "Yes, you can".
Não é para uma empresa de guitarras artesanais, mas também seria para "um ofício que está um pouco esquecido mas que está a ser redescoberto", ou seja no sector agrícola. Não lhe posso dar música, mas posso-lhe fornecer umas batatas ou um presunto ou coisa do estilo, e se a coisa correr mesmo bem, talvez umas bilhas de gás.
Se lhe apraz a Cultura (a outra que não a agrícola), posso organizar umas sessões de marionetas vegetais, qualquer coisa sobre a roda dos alimentos, por exemplo, e juntando assim as culturas e a Cultura - e isto sem qualquer subsídio adicional da parte dos Ministérios correspondentes.
Também eu gostava "que a tradição não morra e que possa continuar depois, por outros jovens que sejam atraídos por estes", mas a tradição está um pouco morta, não sei se graças a directivas europeias, se graças a outras atracções para os jovens, se devido a outro factor, se devido a todos eles.
Provavelmente ainda se lembra do tempo em que a tradição existia. Eu sou tão novo, mas tão novo, que não apanhei essa fase, mas sim a outra, em que uns agricultores recebiam subsídios para produzir menos, e os outros se dedicaram, esmagados pelo sucesso de agricultores que não agricultavam muito mas vendiam barato, a um regime de subsistência.
Tenho plena confiança nas minhas capacidades, e não sofro do desânimo e do medo que grassa na sociedade hoje em dia. Aliás, tenho tanta confiança nas minhas capacidades, que a única coisa que me preocupa é que sou mesmo capaz de produzir, de adicionar valor acrescentado, e que, enquanto cá andarem pessoas, essa produção terá mercado.
Espero que esses não se revelem entraves muito grandes - se forem, posso desviar a produção para a sopa dos pobres, ou qualquer outra instituição de solidariedade. Gosto do sentimento de produzir, mas se esse sentimento se revelar contra-producente, eu produzo na mesma e depois meto no lixo. Se calhar só quero um passatempo, por estar um pouco saturado de computadores.
Não tenho ninguém que comigo forme uma empresa para que sejamos "dois bons exemplos de empreendedorismo individual", mas, se necessário, posso arranjar rapidamente. Eu preferiria alguém que comigo desse dois bons empreendedores colectivos, mas se tiver que ser dois individuais, estou certo que também me desenrasco.
Vendo melhor, isso dos empreendedores colectivos até é capaz de ser má ideia. Agora que penso nisso, até arranjo uns quantos exemplos de empreendimentos colectivos que falham sucessivamente:
PS, PSD, BE, CDS-PP, PCP, entre outros.
Realmente, é melhor um colectivo de empreendedores individuais. De preferência a recibos verdes, para que não se acomodem ao lugar, esses empreendedores que só querem descansar à sombra da oliveira.
Repare que não lhe peço para fazer o meu trabalho, só preciso um empurrãozinho, pois sou novo e ainda não tenho muita experiência na arte de sacar subsídios - você é que pediu jovens, lembra-se? eu ainda estou na fase de fazer os amigos - por isso não amealhei ainda pé de meia suficiente para começar e me manter e pagar aos empregados que me proponho acolher.
Comprometo-me também a deslocalizar tão tacanha industria para um país 3º mundista, uma vez terminado o prazo dos 3 anos ou quando acabar este período de nojo que vivemos, conforme o que suceda primeiro, para que não atrapalhe a construção de novas empresas-fachada - as que realmente interessam.
Sem mais assunto, fico à espera do seu aval positivo. Não se preocupe que estou sentado.
Repare, eu sei que isso não vai acontecer. Estou só a explicar porque é que quando eu montar uma empresa, agrícola ou não, e você fizer deslocar os seus lacaios à minha humilde empresa, para que me perguntem se podem ver os meus livros de contabilidade porque suspeitam de evasão fiscal, eu responderei com um gesto bordallo-pinheiriano muito típico da minha região ( eu já tinha descoberto Portugal, e agradecia que dissesse aos seus amigos que para a próxima me perguntassem se preferia a campanha ou os 0,40€ que me custou ) e com um simples "No, you can't.". Como já me responderam os seus lacaios, e como o senhor me irá responder em privado ( e com risinhos para quem está ao seu lado, ou duma forma ensimesmada ) caso venha a ler isto.
Basicamente, pagaria impostos para subsidiar os portugueses ( todos, em geral, e alguns, em particular ), sendo que alguns o que querem é emprestar-me dinheiro para que daí possam retirar dividendos da minha empresa, numa lógica que diz que dinheiro faz dinheiro, e outros que não sabem como me fazer concorrência, precisam de um subsídio para não despedirem. Aí já me podem fazer concorrência, mas à custa do meu dinheiro... Que tive de ir pedir ao banco, que o pede agora a si, e que o mesmo me foi pedindo de volta, mediante situações sucessivamente mais complicadas (para mim, sempre), dos arredondamentos à política do BCE para controlar uma inflação por eles causada.
Se o socialismo é uma coisa bonita no caso dos cidadãos, não sei se será benéfico no caso das empresas, que laboram por definição num mercado competitivo e que sabe à partida (e parte do pressuposto) que uma empresa pode falhar. Esses subsídios, apoios, dinheiros, fundos, são responsáveis por muitos dos males que se propõem combater. Curiosamente, só fariam sentido numa empresa monopolista em dificuldades - como a GALP, em pleno verão passado, quando as queixas contra a empresa subiam de tom, o governo mantinha-se calado ao ver a receita fiscal crescer de dia para dia, até atingir a módica quantia de 4 cêntimos de receita fiscal extra por litro a troco de... nada, excepto a promessa de mais impostos.
Posto isto, agradecia que deixasse os jovens em paz. Se você é o mais alto representante da nação e não os pode ajudar, agradecia que não lhes metesse coisas na cabeça que não sabe se são verdade. Deveria estar mais preocupado com o facto de poder estar a atrapalhar. É que os jovens, podem ser poucos, relativamente pouco espertos, mas têm a força da juventude, e uma vida pela frente.
Pode ser desviante, isso de ter uma vida pela frente. Compreendo que velhos se deixem embarcar num futuro que não existe, já os novos ( pelo menos alguns, certamente ) hão-de oferecer resistência à ideia.
Pode fazer com que os jovens, sentindo que o regime é injusto ( e que no rumo actual das coisas é mesmo ), colocando neles a pressão de se orientarem ( duplamente ) para que o esquema piramidal da segurança social não colida com o que cada vez mais é a pirâmide invertida representativa da natalidade nacional, num contexto de depressão económica, se sintam, vamos lá, sobre pressão. Ora quando a pressão aumenta, a temperatura aumenta também. Precisa da ajuda dos jovens, ou de os queimar?
Não faça confusões.
Que os jovens podem, depende muito que os deixem, e neste país persiste uma ordem pouco natural e muito fosca de deixar fazer coisas. Aliás, muitos jovens destacam-se precisamente por fazer o que não os deixam fazer, consequência da irreverência inerente à condição jovem. Exemplos disso são as desobediências a um poder superior, como o parental ou outro, por parte de jovens de todo o mundo. Quando isso acontece, os superiores castigam - alegam que isso educa, desprezando o papel da educação na educação de um jovem.
Perguntem aos jovens empresários se alguma vez pagaram multas absurdas ou fizeram coisas absurdas, para do absurdo colher benefícios. Más leis, concordo consigo, mas que castigam e frustram jovens e menos jovens que não sabem como obter vista grossa da fiscalização. Não conheço a empresa de guitarras, mas gostava de saber se a ASAE a conhece tão bem como conhece outras empresas do país, para saber se está em conformidade com as normas europeias para fábricas de guitarras artesanais (suspiro), ou se os jovens apenas descobriram uma falha na normalização ( o próprio nome do processo horroriza-me! ).
Passando para o outro caso bicudo, a justiça. Perguntar se alguém acha que foi feita justiça e obter uma resposta afirmativa, implica que alguém tenha manobrado melhor as más leis, ou que alguém tenha uma empresa melhor - (mais justa? mais produtiva? mais rentável? mais sustentável?), ou é uma dupla implicativa, no esquema
-> Mais dinheiro
-> Melhores advogados (ou advogados influentes junto de quem faz as leis)
-> Melhor qualidade de manobra (Melhor justiça)
-> Menos multas/custas judiciais
-> Mais dinheiro
Se estes advogados fazem parte de partidos que estão ligados a quem faz as leis, bom... Então temos um processo que aponta quase sempre e exclusivamente para o pássaro madrugador - ou para empresas que ajudem/ajudaram em tempos maus/de festa/de eleições - e uma força de bloqueio a quem acabou de chegar ( também essa uma condição inerente a ser jovem ) e que se calhar precisa de um pouco de espaço/margem de manobra/tolerância/tempo para dar os primeiros passos, e só obtém pressões de prepotentes e concorrência desleal que uma justiça presa ou que se prende no referido ciclo não castiga - e basta uma falha para castigar uma pequena empresa em tribunal, com sanções que podem cortar as pernas, os braços e a cabeça, arrebanhando o tronco e as ideias que sobrem, a quem sonhou, a quem tentou, e nunca mais se mete noutra - e assim se deslocam milhares de postos de trabalho, um a um.
Outra coisa. Por acaso, sendo jovem, é óbvio que conheço empreendedores jovens. Conheço inclusivamente alguns, que, pensando "Já que o Estado é o único que pode", criaram empresas que visavam prestar serviços a necessidades que o Estado dizia ter. Esqueceram-se pois, que o estado paga tarde e a más horas, e é difícil de levar ( e ganhar) a em tribunal. Obviamente que o empreendedorismo durou pouco. Por acaso um deles até voltou a tentar, mas desta vez contou ajuda de outro empreendedor estabelecido, que está para passar à reforma. Agradecia, por isso, que dissesse aos seus lacaios para não darem sermões sobre responsabilidade, quando o próprio estado não o é.
Talvez não saiba como funciona um empréstimo, mas posso explicar-lhe os básicos. Quanto mais tempo demorarmos a pagar um empréstimo, mais pagamos. Se não vê incompatibilidades entre este facto, e o de o estado faltar às responsabilidades que assumiu, eu responder-lhe-ei que talvez por isso não tenha tido oportunidade de visitar um melhor exemplo de bons jovens empreendedores. Pode dizer-me, senhor Presidente, que está previsto na lei que o estado falhe às suas obrigações. Pois está, mas perante a lei, todos sabemos que o Estado tem um estatuto especial - diferente de outras entidades - e se esta frase não diz tudo, diz quase tudo. E esse estatuto especial de alguns, atrás da figura Estado, esse já o senti eu na pele, pelo que não lhe vale a pena dizer que não existe.
Pois é, senhor Presidente, nós até podemos, mas vocês não ajudam nada. Talvez seja atrevimento meu, mas poderia mesmo afirmar que atrapalham mais do que ajudam.
Não sei se ainda há muitos que tentam, mas o "bom exemplo" que visitou, uma empresa de guitarras artesanais, será talvez um bom exemplo do que lhe estou a dizer ( a acompanhar ), e que não sei se poderá voltar a visitar num segundo mandato, e não necessariamente por falta de mérito ( volto a dizer, não conheço a empresa ).
Não adivinho o futuro, mas creio que posso dar-lhe o troco da sua afirmação.
"Yes we can, but we won't. And that's what we can't."
Talvez seja uma revolução silenciosa e muito, muito perniciosa.
Se quer fazer alguma coisa, faça algo que recupere o sentimento de confiança na justiça junto do povo português. Toda e qualquer acção noutro sentido, será apenas mandar achas para a pira que o pode vir a cremar. A si e a muito "boa" gente. Pode começar com uns quantos muito bons empreendedores individuais que conhece. Já agora, não acha estranho que os mais altos representantes da nação se dêem com gente desta? É que a família não se escolhe, já os amigos...
Para resumir, nós podemos, e nem precisamos de muita ajuda, mas também não precisamos de estorvilhos.
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Posso posso????
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H. Ramos
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queimadelas cáusticas
segunda-feira, fevereiro 16, 2009
Mais uma da série "Sabemos que o mundo está maluco quando"
Sabemos que o mundo está maluco quando andam 3 miúdos, de 16,14 e 13 anos a disputar um filho de uma jovem de 15.
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H. Ramos
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queimadelas cáusticas
domingo, fevereiro 15, 2009
Interesting times indeed...
Acabaram de desaparecer da internet as referências à entrevista de Manuel Pinho em que dizia que esta era a pior crise dos últimos 50 anos. (ontem? anteontem?)
Alternativamente, o DN oferece-nos 1993. Já o JN aponta para 1984. Eu, como não percebo muito da coisa, fiz a média e dá praí 30 de Junho de 1988.
Bem me parecia que eu era mais velho que o que me diziam que eu era...
PS: Lá encontrei a notícia.
Lisboa, 17 Fev (Lusa) - O ministro da Economia afirmou hoje que a queda da taxa de desemprego para os 7,6 por cento em 2008 é um sinal de esperança e serve para tentar animar os portugueses para reagir à crise.
De acordo com dados divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), a taxa de desemprego atingiu os 7,6 por cento no final de 2008, o que representa um desagravamento de 0,4 por cento face aos 8 por cento de 2007.
“É um valor melhor do que o Governo esperava. É um sinal de esperança”, afirmou Manuel Pinho, numa audição da Comissão Parlamentar dos Assuntos Económicos, Inovação e Desenvolvimento Regional.
O ministro sublinhou, contudo, que é preciso interpretar o valor “com cuidado”, mas frisou que os dados hoje divulgados pelo INE dão “segurança” e serve para “tentar animar os portugueses para reagir a esta crise, que é a maior dos últimos 50 anos”.
“Esta crise chegou de forma verdadeiramente inesperada”, disse Manuel Pinho, considerando haver “uma falência total do modelo neo-liberal do sector financeiro”.
Para Manuel Pinho, três erros foram cometidos: “a tomada excessiva de riscos, uma atitude inaceitável de ganância que serviu o principio orientador para a actividade dos banqueiros internacionais e a falência do modelo de regulação”.
O ministro considera que estes três erros “são um aviso para criar um sistema financeiro que não faça tornar a viver problemas que tiveram origem nesse sector, passando depois para o sector real, não poupando nenhuma economia”.
“Já está nos Estados Unidos, no Japão, na Europa e, naturalmente, também em Portugal”, disse.
O governante aproveitou ainda a ocasião para salientar que em 2008, ano em que a banca norte-americana teve de ter uma ajuda “pesadíssima, os bónus de Wall Street são quatro vezes superiores ao aeroporto português”.
Alternativamente, o DN oferece-nos 1993. Já o JN aponta para 1984. Eu, como não percebo muito da coisa, fiz a média e dá praí 30 de Junho de 1988.
Bem me parecia que eu era mais velho que o que me diziam que eu era...
PS: Lá encontrei a notícia.
Lisboa, 17 Fev (Lusa) - O ministro da Economia afirmou hoje que a queda da taxa de desemprego para os 7,6 por cento em 2008 é um sinal de esperança e serve para tentar animar os portugueses para reagir à crise.
De acordo com dados divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), a taxa de desemprego atingiu os 7,6 por cento no final de 2008, o que representa um desagravamento de 0,4 por cento face aos 8 por cento de 2007.
“É um valor melhor do que o Governo esperava. É um sinal de esperança”, afirmou Manuel Pinho, numa audição da Comissão Parlamentar dos Assuntos Económicos, Inovação e Desenvolvimento Regional.
O ministro sublinhou, contudo, que é preciso interpretar o valor “com cuidado”, mas frisou que os dados hoje divulgados pelo INE dão “segurança” e serve para “tentar animar os portugueses para reagir a esta crise, que é a maior dos últimos 50 anos”.
“Esta crise chegou de forma verdadeiramente inesperada”, disse Manuel Pinho, considerando haver “uma falência total do modelo neo-liberal do sector financeiro”.
Para Manuel Pinho, três erros foram cometidos: “a tomada excessiva de riscos, uma atitude inaceitável de ganância que serviu o principio orientador para a actividade dos banqueiros internacionais e a falência do modelo de regulação”.
O ministro considera que estes três erros “são um aviso para criar um sistema financeiro que não faça tornar a viver problemas que tiveram origem nesse sector, passando depois para o sector real, não poupando nenhuma economia”.
“Já está nos Estados Unidos, no Japão, na Europa e, naturalmente, também em Portugal”, disse.
O governante aproveitou ainda a ocasião para salientar que em 2008, ano em que a banca norte-americana teve de ter uma ajuda “pesadíssima, os bónus de Wall Street são quatro vezes superiores ao aeroporto português”.
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H. Ramos
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quinta-feira, fevereiro 12, 2009
Outra pergunta diferente
Porque é que ninguém fala do escritório de advogados que pedia dinheiro para licenciar o Freeport?
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H. Ramos
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Something is rotten in the kingdom of Portugal
Há algo de muito errado num país que obriga velhos e acabados (até agora, um senhor na casa dos 70s com parkinson num estado relativamente avançado, e uma senhora também nos seus 70, de óculos, a ver o jornal a 10 cm de distância) a procurar emprego (ou trabalho), e só lhes dá coisas que eles nem sabem o que são (o velhote olhava num poste, um anuncio de comercial de netcabo, que dizia em letras garrafais PRECISA DE TRABALHO? ou QUER TRABALHAR? - a senhora olhava muito atenta, no jornal, para um anúncio de uma padaria que estaria cercado por anúncios para telemarketers e de gatunos que lhe querem ir ao ouro).
Como estava a dizer, há algo de muito errado num país que obriga velhos e acabados a procurar emprego, e só lhes dá coisas que eles nem sabem muito bem o que são, e que os jovens não querem, tendo que aceitar muitas vezes como penúltimo recurso. O último aprazer-me-ia dizer que salta à vista, mas já ninguém fala dele. Só de verão em verão, e, quando os tempos são bons, no Natal.
Como estava a dizer, há algo de muito errado num país que obriga velhos e acabados a procurar emprego, e só lhes dá coisas que eles nem sabem muito bem o que são, e que os jovens não querem, tendo que aceitar muitas vezes como penúltimo recurso. O último aprazer-me-ia dizer que salta à vista, mas já ninguém fala dele. Só de verão em verão, e, quando os tempos são bons, no Natal.
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H. Ramos
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quarta-feira, fevereiro 11, 2009
Uma pergunta diferente...
Qual é o escritório de advogados que alegadamente pedia dinheiro para aprovar o Freeport?
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H. Ramos
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queimadelas cáusticas
segunda-feira, fevereiro 02, 2009
Sacado aos 31's da Armada
«O crime de corrupção, tal como está definido no nosso Código Penal, é impossível de punir». Quem o diz ao PortugalDiário é a coordenadora do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), Cândida Almeida, para quem esta é a principal falha da nova reforma penal.
Do IOL Diário
Portugal Portugal, de que estás à espera?
«O crime de corrupção, tal como está definido no nosso Código Penal, é impossível de punir». Quem o diz ao PortugalDiário é a coordenadora do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), Cândida Almeida, para quem esta é a principal falha da nova reforma penal.
Do IOL Diário
Portugal Portugal, de que estás à espera?
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